Biblioteca da Karen

Anúncio

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Resenha Toque da Morte

Como não gostar de Sookie Stackhouse? Ela é doce, inteligente e um dos novos ícones feministas. Criada por Charlaine Harris,é protagonista de uma coleção de mais de dez livros (que inspirou a série True Blood). O último que li, foi uma coletânea de contos lançados pela editora Benvirá, O Toque da Morte.
A obra reúne cinco contos: "Poeira mágica", "A noite do Drácula", "Resposta curta”, "Questão de sorte" e “Embrulhado para Presente”. Para quem não conhece a história, Sookie é uma telepata. Os únicos seres que não pode ler os pensamentos são os vampiros, que “saem do armário”, após a invenção de um sangue sintético pelos japoneses.
No primeiro conto, Sookie ajuda a resolver o mistério do assassinato da fada Claudette. No segundo, Sookie participa de uma festa em homenagem ao Conde Drácula, que pode aparecer a qualquer minuto. Em “Resposta Curta”, a garçonete recebe a notícia da morte da prima Hadley. O penúltimo conto fala sobre uma invasão a um escritório de um corretor de seguros e uma maré de azar. No último, Sookie ganha uma surpresa de Natal (foi o que menos gostei).
Acredito que os contos não foram escritos para serem editados em um único volume. Até porque não se passam no mesmo período. Eles parecem ter sido intercalados entre o lançamento de cada livro da coleção. Digo isto por causa do por causa dos personagens que aparecem e dos casos. Nem pense em ler os contos se não conhece a série. É um volume mais para fãs.
Como eu comprei cada volume lançado no Brasil, recomendo. Charlaine é uma escritora de mão-cheia. O texto é simples, acessível e prazeroso de ler. A autora sabe guiar uma boa narrativa. Mantém o suspense muito bem, sabe dar um toque de romance e até de humor na medida certa.

domingo, 16 de setembro de 2012

A História do Petróleo


Sonia Shah, jornalista, reconstrói a história do petróleo, com informações econômicas, sociais, politicas, histórica e antropológica, no livro A História do Petróleo.
A Humanidade é altamente dependente deste precioso líquido, utilizando nos meios de transporte de carga e passageiros, os meios de produção de alimentos, e todos os derivativos.
É um livro de fácil  leitura, de alguém que realmente fez pesquisa em assunto tão importante.
Parabéns Shah, contribuiu muito seu livro para a sociedade.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aprender a viver #Marina #resenha

Fazia um bom tempo que não encontrava uma prosa que se assemelhasse tanto a poesia quanto a de Carlos Ruiz Zafón. Me apaixonei pela forma que descreve as ações, a luz, o odor. Na última semana, li a obra Marina. Amei. 

O enredo é simples. Nada de sagas mirabolantes. O escritor mostra que uma boa idéia e uma boa escrita tornam uma leitura maravilhosa. O livro conta alguns meses da vida de Óscar, precisamente quando estava em um internato em Barcelona (Espanha).

Em uma das andanças por um bairro repleto de casarões, ele acidentalmente rouba um relógio, após ver uma aparição. Posteriormente, ele devolve o fruto do roubo e conhece Marina. A jovem de 16 anos atrai as atenções do adolescente. 

Óscar mal tem palavras para descrever a jovem.  Se apaixona por ela, e a segue como um cachorrinho. Marina propõe que eles vão até um cemitério, desvendar o mistério de mulher que deposita mensalmente uma flor em frente a um túmulo.

Aos poucos, eles vão desvendando a história de Mijail Kolvenik. Um conto aterrorizante, que iniciou com um homem que tenta combater a morte, as imperfeições humanas, e sobretudo construir um ser perfeito.
Quem leu atentamente Marina, pode lembrar de um clássico da literatura universal: Frankstein. A medida que você lê o romance, percebe que alguns personagens evocam a história de Mary Shelley. A filha de um médico, na obra de Zafon, é Maria Shelley.  Também há um personagem chamado Victor. E no mais, ambos são histórias de como construir um ser humano perfeito.

“Ninguém entende da vida enquanto não entender a morte”

terça-feira, 21 de agosto de 2012

De volta à ativa


Há algum tempo parei de postar no blog. O motivo é o de sempre: falta de tempo, outras prioridades, etc. Mas, como é uma atividade que me dá prazer, anuncio meu retorno. E mais, nas próximas semanas, serão postados não apenas meus textos. Isto mesmo! Ganhei um colaborador (ele se ofereceu). Esta missão será  cumprida pelo meu pai: Luis Mário Novochadlo.

Meu pai lê tanto ou mais do que eu.  Contudo, não temos o mesmo gosto por livros. Eu adoro literatura. O meu pai gosta de obras de não-ficção. Ele adora história, biografias, dentre outros.  Meu pai é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em engenharia mecânica, com duas pós-graduações pela mesma instituição (uma em gestão empresarial e outra em projetos estruturais). Também tem um MBA em gestão empresarial pela Unesc.

Luis Mário nasceu em Arapoti (PR). Conhece 25 países e uma boa parte do Brasil. Fala três línguas.    

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para os brasileiros, Crepúsculo é um dos livros mais marcantes

Não é novidade nenhuma que a Bíblia é considerado o livro mais marcante pelos brasileiros. Mas, é saber que Crepúsculo,de Stephenie Meyer aparece na lista. E em 7º lugar. Este foi o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábitos de leitura no Brasil, feita no último ano.

A mesma pesquisa foi realizada em 2007. No total, 844 livros foram citados.Os 25 mais falados, você pode visualizar na imagem abaixo. Da última pesquisa, deixaram de figurar entre os tops: Ninguém é de Ninguém, A Escrava Isaura, Poliana, Gabriela Cravo e Canela, Pinóquio, O Primo Basílio e Peter Pan. 

Entraram: A Cabana, Ágape, Crepúsculo, O Caçador de Pipas, O Segredo,Vidas Secas e O Monge e o Executivo. No total, 5 mil pessoas foram entrevistadas para a pesquisa. 

*Encontrei a pesquisa na Agência Brasil



segunda-feira, 26 de março de 2012

E se Jogos Vorazes fosse dirigido por Peter Jackson?

Jogos Vorazes está em cartaz nos cinemas nacionais. O longa foi dirigido por Gary Ross, mas o resultado poderia ter sido diferente se outros diretores tivessem abraçado o projeto. Conheça abaixo as brincadeiras de cartazes do filme do site EW.


Por Alfred Hitchcock

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por  Brett Ratner

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Christopher Nolan



Por David Fincher


 Por Garry Marshall


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Nancy Meyers



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Peter Jackson

 

Por Pixar 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Roger Corman

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma nova roupagem para Arthur #Rei do Inverno #resenha

Quem não conhece a história do Rei Arthur, da Távola Redonda , de Excalibur? As narrativas de cavalaria sempre tomam uma nova roupagem na mão de centenas de escritores. Alguns não são bem sucedidos. Mas, este não é o caso de Bernard Cornweell. Em uma série de três livros, As Crônicas de Arthur, o autor traça a história do ponto de vista de um personagem quase nunca mencionado: Derfel.

No primeiro volume, O Rei do Inverno, o leitor é iniciado na criação do reino de Arthur. A infância do guerreiro não é o foco deste romance, mas sim como ele chegou ao trono. Arthur, filho bastardo do rei Uther, não é o rei, mas o regente de Dumnonia.  Ele administra a terra para que seu sobrinho-neto possa governá-la no futuro.

Arthur também é apaixonado pela paz. Mas, também um pouco trapalhão. Sua paixão, e consequentemente, casamento com Guinevere levam a guerra para a sua terra.

Derfel é uma espécie de braço direito. O saxão criado na Bretanha foi salvo criado por Merlin. E a narrativa, como é ele que conta a história, em sua conversão em guerreiro e lorde.

Outros personagens surgem, como Nimue, uma druida que foi criada por Merlin e depois se torna amante deste. Ela explica que para se tornar poderosa tem que sofrer três ferimentos: um no corpo, um no orgulho e na mente. O famoso Lancelot se torna  narcisista, estúpido e covarde pelas mãos de Bernard.
O livro também mostra a disseminação do cristianismo e encolhimento das crenças politeístas. É quase uma guerra, sem sangue, entre uma nova fé que cresce cada dia e uma que encolhe.  

Bernard é ótimo escritor. Descreve bem as cenas de batalhas. Como em outras obras, ele demonstra que estudou sobre o assunto. Interessante é que no livro mostra que as magias são apenas uma questão de fé.  
O escritor sempre mostra que é um especialista em histórias de cavalaria.
  • Editora: Record
  • Autor: Bernard Cornwell
  • Ano: 2001
  • Número de páginas: 544

segunda-feira, 19 de março de 2012

Uma garota quente #Jogos vorazes #resenha

No próximo dia 23, chega aos cinemas Jogos Vorazes, adaptação do livro de mesmo nome. Escrito por Suzanne Collins, foi meu entretenimento nos últimos dias. A leitura é rápida, flui bem e gostosa. Não é por menos que se tornou um best-seller mundial.

A história, de jovens se digladiando na arena até que apenas um sobreviva, não é muito original. Mas, a forma que Suzanne escolheu para escrever é. O livro se passa em um futuro distante. Os Estados Unidos não existem mais. Existe uma capital e 13 distritos. Uma guerra civil, ocorrida há décadas, reforça o poder da capital e destrói o distrito 13 completamente. Como punição, todos os anos são escolhidos, através de sorteio, 24 jovens, dois de cada Estado (exceto a Capital), para se lutarem na arena. Somente um sobrevive.

Por azar, a irmã da protagonista Katniss, Prim, é a sorteada do distrito 12. Katniss logo se voluntaria como tributo para participar dos Jogos Vorazes em seu lugar. O outro sorteado é Peeta, filho do padeiro e secretamente apaixonado por Kat.

O que a nossa protagonista não sabe, é que ela é uma das mais preparadas para participar dos jogos. Ela foi treinada pelo falecido pai em arco e flecha. Também é responsável pelo sustento da família. A adolescente passa um bom tempo na floresta proibida, exercendo uma atividade também ilegal: a caça. O pai morreu em uma explosão nas minas de carvão.

Peeta, antes do início dos jogos, se declara para a vizinha de distrito. Ele, aparentemente, é um dos personagens mais ingênuos do livro. É forte? Sim. Mas, declara abertamente que é apaixonado desde pequeno por Kat e fará tudo para protegê-la. Aos poucos, percebe-se que Katniss desenvolve uma afeição por Peeta. Antes, ela o chamava pelo nome completo, depois só pelo primeiro nome. Será amor?

Ela fica em dúvida se os sentimentos de Peeta são uma estratégia do jogo. Será que ela quer seduzi-la para matá-la depois. Suzanne induz esta dúvida no leitor. Para saber a resposta, só lendo livro.
Katniss também tem sentimentos por Gale, um rapaz que deixou no distrito 12.  Ele era seu companheiro de caçadas. Aos poucos, surge um triângulo amoroso.

Outros personagens surgem na arena. Todos frutos do desprezo da capital. Alguns não tinham nenhuma condição de entrar nos jogos. Outros, foram treinados desde pequeno para se voluntariar como tributo. O distrito do vencedor recebe várias regalias.

Gostei do livro. Ele cumpre o entretenimento que promete.  A prosa é escrita no tempo verbal presente. Não oferece muitas descrições e flui de forma rápida. É simples. Um detalhe, a protagonista também é chamada de garota quente, já que o distrito 12 é produtor de carvão.
 Existem outros dois volumes da saga.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Irresistivelmente Fatal #resenha #livro

Irresistivelmente Fatal  não é um dos meus livros policiais favoritos. Mas, sem dúvida, deve ter conquistado admiradores. A obra de ficção do escritor Marcio Scheibler aborda a investigação da morte do jovem Leandro Biavatti,após uma noitada.

O inquérito é conduzido por um amigo do rapaz, o Rodrigo, e tio deste, Otávio Medeiros, que é policial aposentado. A medida que a trama se desenvolve, eles procuram uma assassina. Para mim, esta parte não ficou bem clara. Eles determinaram que deveria ser uma mulher por causa da marca de batom no copo. Mas, isto indica que apenas uma mulher estava no apartamento.

A dupla, aos poucos, descobre uma trama mundial de assassinatos. Há centenas de anos, uma sovciedade secreta é a responsável pela morte de vários homens. O livro é um misto de sexo, traições e reviravoltas. O livro faz parte do booktour Selo Brasileiro.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Noite de Reis #curiosidades shakesperianas 1


Como contei em um post anterior, participo do movimento Seis Meses com Shakespeare. O primeiro livro do mês é Noite de Reis, uma deliciosa comédia. Eu li um conto, mas ainda não consegui ler a peça. Não é muito fácil de encontrar. 

Mas, nem por isso deixei de pesquisar. Noite de Reis, de acordo com o livro Tudo Sobre Shakespeare, é a única peça do dramaturgo com um subtítulo (O que quiserdes).  A históris gira em volta de um casal de gêmeos. Após um naufrágio, Viola pensa que o irmão Sebastião está morto e passe a se vestir como homem. Ela assume a identidade de Cesáreo.  A jovem pensa que desta forma estaria protegida de um possível assédio sexual. Ela vai trabalhar para um duque e se apaixona por ele. Mas, o coração deste nobre pertence a Olívia, que cai de amores por Cesáreo. Nesta peça nada é o que parece ser. 

O título Noite de Reis se refere a festa realizado no dia 6 de janeiro, doze dias após o Natal. Entre as referências para a peça, está um conto italiano publicado em 1537 Gl’Ingannati. Segundo o livro que citei acima, é uma das obras mais musicais do inglês, quase todos os atos tem uma melodia cantada.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Seis meses com Shakespeare

Às vezes, consumimos Shakespeare sem mesmo termos consciência disso. Um dos maiores dramaturgos da história inspira até hoje livros, novelas, filmes. Quando o blog Natpuga lançou o desafio Seis Meses Com Willian Shakespeare, como eu poderia dizer não?  Nos próximos meses lerei seis obras incríveis:

Março: Noite de Reis (comédia)
Abril: Romeu e Julieta (tragédia)
Maio: Hamlet (tragédia)
Junho: A Megera Domada (comédia)
Julho: O Mercador de Veneza comédia)
Agosto: Rei Lear (tragédia)

Se você quiser participar do movimento, se inscreva no blog Natpuga.  Eu conheci através do Tudo oque me interessa.

Dia das Mulheres e lista de livros

Olá! Hoje é um dia para lembrar todas as conquistas das mulheres nas últimas décadas. Sabemos que ainda temos um caminho para percorrer para que possamos ser tratadas com respeito.  Para celebrar a data, eu separei alguns títulos em homenagem a todas as nós. 

Os Homens que não Amavam As Mulheres – Triologia Millenium
O título assusta um pouco, mas o livro chama a atenção para a violância contra a mulher.  Esta era uma das intenções do escritor Stieg Larsson.  Um dos protagonistas é a hacker Lizete, que é uma personagem bem forte. Leia a resenha aqui.  

Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.  

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: Stieg Larsson
  • Número de páginas: 528




Brumas de Avalon
Ainda não terminei de ler a coleção, mas fica claro que a ideia é chamar a atenção para as mulheres dos contos sobre Rei Arthur.  Nos livros, as mulheres são as protagonistas. 

A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
  • Editora: Imago
  • Autor: Marion Zimmer Bradley

Orgulho e Preconceito e Zumbis
O original é muito bom. Mas, esta adaptação é uma graça. É um máximo ver nossa heróina Elizabeth Bennet matar zumbis. Leia a resenha aqui.

Orgulho e Preconceito e Zumbis é uma versão ampliada do popularíssimo romance de Jane Austen, trazendo cenas inéditas com zumbis partindo crânios de pessoas vivas para devorar seus miolos. Na abertura desta história, ficamos sabendo que uma misteriosa praga se abateu sobre o tranquilo vilarejo de Meryton, na Inglaterra – e os mortos estão retornando à vida!

Nossa implacável heroína, Elizabeth Bennet, está determinada a eliminar a ameaça zumbi, mas logo sua atenção é desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. O que se segue é uma deliciosa comédia de costumes, repleta de civilizados embates entre os dois jovens enamorados – além de batalhas mais violentas.


Conseguirá Elizabeth subjugar as crias de Satã? Poderá ela superar os preconceitos sociais da aristocracia local? 
  •  Autor: Seth Grahame-Smith
  • Editora: Intrínseca 
  • Páginas: 315

terça-feira, 6 de março de 2012

Deixa-me Entrar #filme #resenha


Toda vez que passava pela locadora e via o cartaz de Deixe-me Entrar, pensava que era um filme do mesmo gênero que o Albergue ou Jogos Mortais. Fico feliz por estar enganada. É uma história sensível sobre a amizade entre um menino e vampiro.

Na versão americana (que é um remake, o original Låt den rätte komma in é sueco), o menino se chama Owen (interpretado por Kodi Smit-McPhee). Ele é atormentado por colegas de classe diariamente. Além da violência psicológica e do estado de medo ininterrupto, também apanha constantemente.  Sua mãe e os professores não sabem de sua situação ou simplesmente ignoram.  Todas as noites, o menino vai para o pátio do condomínio para brincar. Numa dessas andanças, conhece uma menina que recém se mudou para o prédio.

A pequena logo declara que não poderão ser amigos. Aos poucos ela cede, e os dois se aproximam. Abby (Chloë Grace Moretz) também é uma criatura triste, uma vampira. Ela mora com um outro da sua espécie, que em uma caçada sofre um acidente e morre.  A menina se vê sozinha. O filme é uma história triste, sobre abandono, violência e amizade.

Eu particularmente gostei do longa. Em nada lembra os outros filmes sobre vampiros já lançados. Tem um visual mais sombrio para ser comparado ao Crepúsculo. Os vampiros queimam com a luz do sol, não podem entrar na casa sem serem convidados, também são fortes(mais que os humanos normais, pelo menos). 

Eu assisti as duas versões. Posso afirmar que as duas são muito boas. Na americana, o abandono de Owen é mais evidente. Na sueca, (em vez de Owen é Oskar) destaca-se a vontade de o menino sonha em se vingar dos agressores e chega a andar com uma arma. No original, não é uma menina vampira, mas um menino castrado e com traços bastante femininos. Esta se assemelha ao muito mais ao livro que deu origem a tudo.

Título Original: Let Me In
Ano de Lançamento: 2010
Diretor: Matt Reeves
Roteiro: Matt Reeves (roteiro) | John Ajvide Lindqvist (romance)
Categoria: Drama | Terror | Romance | Suspense
Origem: UK | USA

segunda-feira, 5 de março de 2012

A morte do Cozinheiro #Resenha

O final do livro A Morte do Cozinheiro está no título. Mas, é com o desenrolar do enredo que o autor Allan Pitz pretende conquistar o leitor. O protagonista Luiz Aurélio, que é um escritor, se encontra em um estado de espírito perturbador.

Ele sofre com o término de um relacionamento com sua amada Carmem. Contudo, na minha opinião, deve sofrer de uma grave doença mental. Luiz ouve vozes e vê imagens que não existem. E se convence de que o atual namorado de Carmem, um cozinheiro planeja matá-la. 

Luiz, que é megalomaníaco, acredita ter o dever de proteger a moçoila. Na prosa, escrita em primeira pessoa, fica clara a perturbação de Luiz. O estilo de Pitz, lembra-me algumas vezes de Álvares de Azevedo.  

Eu, particularmente não gostei do final. Acho que deveria ficar clara a mensagem de que quem ama também sabe dizer adeus. A violência ser direcionada ao cozinheiro, mas Carmem também é vitima do ciúme descontrolado de Luiz. 

O livro faz parte do booktour Selo Brasileiro.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Oscar e adaptações

A grande festa do Oscar foi no último domingo. Mas, não é porque é notícia velha que não vamos lembrar que alguns dos premiados são adaptações de livros.

O filme A Invenção de Hugo Cabret ganhou cinco oscares.  (você pode ler a resenha aqui) é baseado no livro. Detalhe, as sinopses retirei do submarino e da saraiva.

Prepare-se para entrar em um mundo onde o mistério e o suspense ditam as regras. Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.


  • Editora: SM
  • Autor: Brian Selznick
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2007
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 533 
 O longa Histórias Cruzadas foi baseado no livro a Resposta. Eu vi o filme e gostei.  Posteriormente farei uma resenha a respeito. A atriz Octavia Spencer levou um Oscar como melhor atriz coadjuvante. 

Eugenia Skeeter Phelan terminou a faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora. Após um emprego como colunista do jornal local, ela tem uma ideia brilhante, mas perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas do Mississipi na década de 60. Mesmo com receio de prováveis retaliações, ela consegue a ajuda de Aibeleen, a empregada doméstica que criou 17 crianças brancas, e Minny, que, por não levar desaforo para casa, já esteve por diversas vezes desempregada após bater boca com suas patroas.
Aproveitando o surgimento das primeiras manifestações em defesa dos direitos civis, Skeeter espera que seu livro choque as pessoas brancas preconceituosas e traga orgulho e esperança à comunidade negra de Jackson, condado onde se passa a história. Ao mesmo tempo, com a possível publicação do livro, ela espera quebrar as suas próprias barreiras e realizar o sonho de sua vida.

  •  Editora: Bertrand Brasil 
  • Autor: Kathryn Stockett 
  • Ano: 2010 
  • Edição: 1 
  • Número de páginas: 574

Cavalo de Guerra teve seis indicações, mas não levou nenhuma estatueta. 

Joey, meio puro-sangue, meio cavalo de tiro, é comprado por um fazendeiro que bebe demais e está mergulhado em dívidas. Albert, filho desse homem, e Joey tornam-se companheiros inseparáveis. Mas quando eclode a Primeira Guerra Mundial, o pai de Albert vende o cavalo para o Exército britânico. Em meio à batalha, ao barulho ensurdecedor dos disparos, aos que morrem no caminho e ao sofrimento dos sobreviventes, Joey se pergunta quando terminará aquela guerra atroz. Quando isso acontecer, será que ele poderá reencontrar Albert?
  •  Autor: Morpurgo, Michael
  • Editora: Wmf Martins Fontes
  • Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Juvenil
  • Edição : 1 / 2011
  • Idioma : Português
  • Número de Paginas : 184
  • Tradutor : Rodrigo Neves

Os Descendentes ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado.

Tendo como pano de fundo o Havaí, Os Descendentes é um romance magistral sobre uma família incomum, que precisa reaprender a conviver entre si e recriar seu próprio legado. Matthew King já foi considerado um dos homens mais afortunados do Havaí. Um de seus ancestrais, um missionário, casou-se com uma princesa havaiana, o que faz de Matt um descendente real e um dos maiores proprietários de terra da região. Mas agora sua sorte mudou. Suas duas filhas estão crescendo, e ele sente que perdeu o controle sobre elas. Scottie, de 10 anos, gosta de descobrir as coisas por conta própria e é ávida por atenção. Alex, de 17, é uma ex-modelo que atravessou um período turbulento com o uso de drogas. E sua mulher, a bela e carismática Joanie, acabou de sofrer um acidente de lancha e repousa em coma no hospital. Matt não consegue viver sem ela, mas a situação o obriga a enfrentar seus próprios fantasmas. A família, a partir de agora, será de sua responsabilidade, e ele terá de conhecer melhor suas duas filhas, em uma jornada de autoconhecimento e superação. 

  • Autor: Hemmings, Kaui Hart 
  • Editora: Alfaguara / Objetiva 
  • Categoria: Literatura Estrangeira / Romance 
  • Edição : 1 / 2012  
  • Número de Paginas : 304 
  • Tradutor : Cássio de Arantes Leite  
 A versão americana do livro  Os Homens que Não Amavam as Mulheres levou uma estatueta pela melhor edição. Você pode ler a resenha aqui.

Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca. Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.

  • Tradução: Dorothée de Bruchard
  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: Stieg Larsson
  • Ano: 2010
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 528 
O Espião que Sabia Demais recebeu três indicações.

George Smiley já foi um dos mais respeitados espiões do Circus, o serviço secreto inglês. Porém, após um fracasso em sua última missão, Smiley é forçado a se aposentar. Mas o agente encontra uma chance de se redimir ao entrevistar, a serviço de um político, um agente que atuou em missões no Extremo Oriente, Ricki Tarr, que revela a Smiley a existência de um agente duplo infiltrado no Circus. Smiley percebe rapidamente que esse agente foi o responsável por seu afastamento, e agora, para restaurar sua credibilidade, precisa descobrir a identidade desse espião, localizá-lo e eliminá-lo.                                                


•    Editora: Record
•    Ano Edição: 2011
•    Número Edição: 1
•    Qtde. Páginas: 420

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails