
No primeiro volume, O Rei do Inverno, o leitor é iniciado na criação do reino de Arthur. A infância do guerreiro não é o foco deste romance, mas sim como ele chegou ao trono. Arthur, filho bastardo do rei Uther, não é o rei, mas o regente de Dumnonia. Ele administra a terra para que seu sobrinho-neto possa governá-la no futuro.
Arthur também é apaixonado pela paz. Mas, também um pouco trapalhão. Sua paixão, e consequentemente, casamento com Guinevere levam a guerra para a sua terra.
Derfel é uma espécie de braço direito. O saxão criado na Bretanha foi salvo criado por Merlin. E a narrativa, como é ele que conta a história, em sua conversão em guerreiro e lorde.
Derfel é uma espécie de braço direito. O saxão criado na Bretanha foi salvo criado por Merlin. E a narrativa, como é ele que conta a história, em sua conversão em guerreiro e lorde.
Outros personagens surgem, como Nimue, uma druida que foi criada por Merlin e depois se torna amante deste. Ela explica que para se tornar poderosa tem que sofrer três ferimentos: um no corpo, um no orgulho e na mente. O famoso Lancelot se torna narcisista, estúpido e covarde pelas mãos de Bernard.
O livro também mostra a disseminação do cristianismo e encolhimento das crenças politeístas. É quase uma guerra, sem sangue, entre uma nova fé que cresce cada dia e uma que encolhe.
Bernard é ótimo escritor. Descreve bem as cenas de batalhas. Como em outras obras, ele demonstra que estudou sobre o assunto. Interessante é que no livro mostra que as magias são apenas uma questão de fé.
O escritor sempre mostra que é um especialista em histórias de cavalaria.
- Editora: Record
- Autor: Bernard Cornwell
- Ano: 2001
- Número de páginas: 544
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