Biblioteca da Karen

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Resenha Toque da Morte

Como não gostar de Sookie Stackhouse? Ela é doce, inteligente e um dos novos ícones feministas. Criada por Charlaine Harris,é protagonista de uma coleção de mais de dez livros (que inspirou a série True Blood). O último que li, foi uma coletânea de contos lançados pela editora Benvirá, O Toque da Morte.
A obra reúne cinco contos: "Poeira mágica", "A noite do Drácula", "Resposta curta”, "Questão de sorte" e “Embrulhado para Presente”. Para quem não conhece a história, Sookie é uma telepata. Os únicos seres que não pode ler os pensamentos são os vampiros, que “saem do armário”, após a invenção de um sangue sintético pelos japoneses.
No primeiro conto, Sookie ajuda a resolver o mistério do assassinato da fada Claudette. No segundo, Sookie participa de uma festa em homenagem ao Conde Drácula, que pode aparecer a qualquer minuto. Em “Resposta Curta”, a garçonete recebe a notícia da morte da prima Hadley. O penúltimo conto fala sobre uma invasão a um escritório de um corretor de seguros e uma maré de azar. No último, Sookie ganha uma surpresa de Natal (foi o que menos gostei).
Acredito que os contos não foram escritos para serem editados em um único volume. Até porque não se passam no mesmo período. Eles parecem ter sido intercalados entre o lançamento de cada livro da coleção. Digo isto por causa do por causa dos personagens que aparecem e dos casos. Nem pense em ler os contos se não conhece a série. É um volume mais para fãs.
Como eu comprei cada volume lançado no Brasil, recomendo. Charlaine é uma escritora de mão-cheia. O texto é simples, acessível e prazeroso de ler. A autora sabe guiar uma boa narrativa. Mantém o suspense muito bem, sabe dar um toque de romance e até de humor na medida certa.

domingo, 16 de setembro de 2012

A História do Petróleo


Sonia Shah, jornalista, reconstrói a história do petróleo, com informações econômicas, sociais, politicas, histórica e antropológica, no livro A História do Petróleo.
A Humanidade é altamente dependente deste precioso líquido, utilizando nos meios de transporte de carga e passageiros, os meios de produção de alimentos, e todos os derivativos.
É um livro de fácil  leitura, de alguém que realmente fez pesquisa em assunto tão importante.
Parabéns Shah, contribuiu muito seu livro para a sociedade.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aprender a viver #Marina #resenha

Fazia um bom tempo que não encontrava uma prosa que se assemelhasse tanto a poesia quanto a de Carlos Ruiz Zafón. Me apaixonei pela forma que descreve as ações, a luz, o odor. Na última semana, li a obra Marina. Amei. 

O enredo é simples. Nada de sagas mirabolantes. O escritor mostra que uma boa idéia e uma boa escrita tornam uma leitura maravilhosa. O livro conta alguns meses da vida de Óscar, precisamente quando estava em um internato em Barcelona (Espanha).

Em uma das andanças por um bairro repleto de casarões, ele acidentalmente rouba um relógio, após ver uma aparição. Posteriormente, ele devolve o fruto do roubo e conhece Marina. A jovem de 16 anos atrai as atenções do adolescente. 

Óscar mal tem palavras para descrever a jovem.  Se apaixona por ela, e a segue como um cachorrinho. Marina propõe que eles vão até um cemitério, desvendar o mistério de mulher que deposita mensalmente uma flor em frente a um túmulo.

Aos poucos, eles vão desvendando a história de Mijail Kolvenik. Um conto aterrorizante, que iniciou com um homem que tenta combater a morte, as imperfeições humanas, e sobretudo construir um ser perfeito.
Quem leu atentamente Marina, pode lembrar de um clássico da literatura universal: Frankstein. A medida que você lê o romance, percebe que alguns personagens evocam a história de Mary Shelley. A filha de um médico, na obra de Zafon, é Maria Shelley.  Também há um personagem chamado Victor. E no mais, ambos são histórias de como construir um ser humano perfeito.

“Ninguém entende da vida enquanto não entender a morte”

terça-feira, 21 de agosto de 2012

De volta à ativa


Há algum tempo parei de postar no blog. O motivo é o de sempre: falta de tempo, outras prioridades, etc. Mas, como é uma atividade que me dá prazer, anuncio meu retorno. E mais, nas próximas semanas, serão postados não apenas meus textos. Isto mesmo! Ganhei um colaborador (ele se ofereceu). Esta missão será  cumprida pelo meu pai: Luis Mário Novochadlo.

Meu pai lê tanto ou mais do que eu.  Contudo, não temos o mesmo gosto por livros. Eu adoro literatura. O meu pai gosta de obras de não-ficção. Ele adora história, biografias, dentre outros.  Meu pai é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em engenharia mecânica, com duas pós-graduações pela mesma instituição (uma em gestão empresarial e outra em projetos estruturais). Também tem um MBA em gestão empresarial pela Unesc.

Luis Mário nasceu em Arapoti (PR). Conhece 25 países e uma boa parte do Brasil. Fala três línguas.    

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para os brasileiros, Crepúsculo é um dos livros mais marcantes

Não é novidade nenhuma que a Bíblia é considerado o livro mais marcante pelos brasileiros. Mas, é saber que Crepúsculo,de Stephenie Meyer aparece na lista. E em 7º lugar. Este foi o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábitos de leitura no Brasil, feita no último ano.

A mesma pesquisa foi realizada em 2007. No total, 844 livros foram citados.Os 25 mais falados, você pode visualizar na imagem abaixo. Da última pesquisa, deixaram de figurar entre os tops: Ninguém é de Ninguém, A Escrava Isaura, Poliana, Gabriela Cravo e Canela, Pinóquio, O Primo Basílio e Peter Pan. 

Entraram: A Cabana, Ágape, Crepúsculo, O Caçador de Pipas, O Segredo,Vidas Secas e O Monge e o Executivo. No total, 5 mil pessoas foram entrevistadas para a pesquisa. 

*Encontrei a pesquisa na Agência Brasil



segunda-feira, 26 de março de 2012

E se Jogos Vorazes fosse dirigido por Peter Jackson?

Jogos Vorazes está em cartaz nos cinemas nacionais. O longa foi dirigido por Gary Ross, mas o resultado poderia ter sido diferente se outros diretores tivessem abraçado o projeto. Conheça abaixo as brincadeiras de cartazes do filme do site EW.


Por Alfred Hitchcock

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por  Brett Ratner

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Christopher Nolan



Por David Fincher


 Por Garry Marshall


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Nancy Meyers



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Peter Jackson

 

Por Pixar 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Roger Corman

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma nova roupagem para Arthur #Rei do Inverno #resenha

Quem não conhece a história do Rei Arthur, da Távola Redonda , de Excalibur? As narrativas de cavalaria sempre tomam uma nova roupagem na mão de centenas de escritores. Alguns não são bem sucedidos. Mas, este não é o caso de Bernard Cornweell. Em uma série de três livros, As Crônicas de Arthur, o autor traça a história do ponto de vista de um personagem quase nunca mencionado: Derfel.

No primeiro volume, O Rei do Inverno, o leitor é iniciado na criação do reino de Arthur. A infância do guerreiro não é o foco deste romance, mas sim como ele chegou ao trono. Arthur, filho bastardo do rei Uther, não é o rei, mas o regente de Dumnonia.  Ele administra a terra para que seu sobrinho-neto possa governá-la no futuro.

Arthur também é apaixonado pela paz. Mas, também um pouco trapalhão. Sua paixão, e consequentemente, casamento com Guinevere levam a guerra para a sua terra.

Derfel é uma espécie de braço direito. O saxão criado na Bretanha foi salvo criado por Merlin. E a narrativa, como é ele que conta a história, em sua conversão em guerreiro e lorde.

Outros personagens surgem, como Nimue, uma druida que foi criada por Merlin e depois se torna amante deste. Ela explica que para se tornar poderosa tem que sofrer três ferimentos: um no corpo, um no orgulho e na mente. O famoso Lancelot se torna  narcisista, estúpido e covarde pelas mãos de Bernard.
O livro também mostra a disseminação do cristianismo e encolhimento das crenças politeístas. É quase uma guerra, sem sangue, entre uma nova fé que cresce cada dia e uma que encolhe.  

Bernard é ótimo escritor. Descreve bem as cenas de batalhas. Como em outras obras, ele demonstra que estudou sobre o assunto. Interessante é que no livro mostra que as magias são apenas uma questão de fé.  
O escritor sempre mostra que é um especialista em histórias de cavalaria.
  • Editora: Record
  • Autor: Bernard Cornwell
  • Ano: 2001
  • Número de páginas: 544

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