Biblioteca da Karen

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Livros preservam registros de escravos

Outra matéria minha, publicada esta semana, no jornal que eu trabalho. Espero que gostem.

As páginas estão amareladas e algumas têm marcas da ação de traças. Trata-se de um livro de registros, que contém dados históricos de batizados de filhos de escravos que viviam na região de Tubarão. O material tem mais de 100 anos é protegido e catalogado pela Cúria Diocesana no município.

Na verdade, são dois livros. Guardam registros que datam, respectivamente, de 1848 a 1871, e 1937 a 1872. O primeiro refere-se aos batizados registrados na paróquia Santo Antônio dos Anjos, de Laguna. O outro é da paróquia Nossa Senhora da Piedade de Tubarão.

“Os livros são um tesouro”, revela a escriturária Terezinha Volpato, 59 anos, 30 de trabalho na diocese. Nas páginas, constam, em uma caligrafia que só possível ler com lupa, nomes de escravos, datas de nascimentos dos filhos, padrinhos e os nomes de seus donos.
“Antigamente, as pessoas tinham o costume de batizar a criança o mais rápido possível, já que a mortalidade infantil era alta na época”, explica Terezinha. A crença era que os filhos não poderiam morrer pagãos.

Os registros civis do século 17 são escassos. A maioria das pessoas não registrava os filhos, contudo, não deixava de realizar o batismo. Portanto, os poucos documentos que se têm são estas certidões.
Uma curiosidade é que as crianças estão registradas somente com os nomes das mães, seguidos pelos nomes dos proprietários das mulheres. A escravidão foi abolida no Brasil em 1888.

Um dos registros do livro
“Em 14 de outubro de 1871, nesta matriz Santo Antônio dos Anjos da cidade de Laguna, baptizei e pus os santos óleos no inocente Pedro, pardo, nascido a 23 de fevereiro, último filho natural de Donata, parda, e escrava de Danilo Lopes de Alcantara, padrinhos Lucas Rodrigues Araça e Júlia Amélia de Araújo e para constar mandei fazer este assento que assignei Vigário colado Manoel João Luiz da Silveira”.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Strange Angels #Resenha

Dru Anderson, como ela mesma se descreve, não é bonita ou desperta a atenção das pessoas. Contudo, conhece muito bem o mundo real, ou seja, o dominado pelas forças sobrenaturais. Um lugar onde vampiros, lobisomens, fantasmas são reais. Dru é protagonista da série de livros Strange Angels, de Lili St. Crow.
O enredo é contado em primeira pessoa, pela própria Dru. A narração começa quando seu pai sai para caçar em uma cidade que ela mal conhece. (É muito difícil ficarem no mesmo endereço muito tempo). O lugar é extremamente frio e neva o tempo todo.
A garota, órfã de mãe, logo se vê diante de um pai transformado em zumbi e precisa exterminá-lo. A adolescente de 16 anos fica só em um mundo, onde se sente desprotegida e desamparada. E ainda teme que alguém esteja a perseguindo.

Em seu caminho, encontra a ajuda de um gótico oriental chamado Graves e um ser da escuridão com nome de Christopher. Ela é mais do uma simples menina, possui alguns poderes que a tornam especial.
Não comecei muito empolgada a leitura de Strange Angels. O enredo não me cativou de início e a protagonista Dru não é a pessoa mais simpática do mundo. Mas, o livro lá pela página 100 melhora, isto é, se tiver paciência de chegar até lá.
Confesso que este livro comprei porque na contracapa constava a palavra zumbi. Parecia uma história sobrenatural interessante. Já havia lido outras narrativas de caça-vampiros que gostei bastante. Foi difícil não associar a leitura à Supernatural, uma série que assisto a toda semana com o namorado. A Dru é criado por um caçador, que viaja bastante e ministra um treinamento militar a ela. (o enredo da série é muito parecido)
Interessante que a capa americana é a mesma que a brasileira. Não sei quantos livros são, mas a autora já escreveu outros três:  Betrayals, Jealousy e Defiance.

  • Editora: Novo Século
  • Autor: Lili St. Crow
  • Ano: 2010
  • Número de páginas: 288

Para quem entende um pouco de inglês, o vídeo do livro:






Este  post faz parte do desafio de férias da Garota It

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Resenha de Orgulho e Preconceito e ... Zumbis

 "É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros." Orgulho e Preconceito e Zumbis


"É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna deve estar necessitando de uma esposa" Orgulho e Preconceito
Com certeza você já deve ter ouvido falar da obra-prima da literatura inglesa "Orgulho e preconceito" de Jane Austen. Ou pelo menos visto o filme. A narrativa aborda a paixão e o envolvimento de Elizabeth Bennet com Sr. Darcy. Também Expõe o orgulho ferido de Darcy, o preconceito do homem pela família de Eliza. E ela  faz mesmo em relação a ele.

O autor norte-americano Seth Grahame-Smith resolveu modernizar o romance do século XIX, acrescentando um elemento um tanto controverso: zumbis. A narrativa de Austen é preservada até um certo ponto. O enredo e os personagens também. Contudo, alguns parágrafos escritos por Seth são adicionados a obra, tornando-a igualmente interessante.

Elizabeth continua como uma mulher a frente de seu tempo, recusando-se a casar por interesse. Mas também é uma exímia lutadora e perita nas artes mortais. Sob as ordens de sua majestade, ela elimina os terríveis mortos-vivos, denominados não-mencionáveis. Lizzy é geniosa e luta em duelos. Ela dá chutes, atira muito bem e derrota qualquer ninja bem treinado.

A família bennet, ou melhor, as cinco meninas são famosas pelas habilidades nas artes marciais. Elas estudaram na China para aprender o kung-fu. Darcy também é forte no combate aos não-mencionáveis

Outros personagens do livro, como Charlotte, melhor amiga da Lizzy também sofre pelo mal dos mortos-vivos. Ela é infectada pela praga e tenta viver seus últimos dias como humana, ao lado de seu amor. Sr Wickman, um dos possíveis envolvimento de Elizabeth, também aparece no livro.

Recomendo a leitura, tanto do livro original quanto do outro. É mais divertido fazer a comparação. 



 Trechos do Livro:
"_ Sem ninjas? Como é possível? Cinco filhas criadas num lar sem ninjas! Nunca escutei tal disparate. Sua mãe deve ser uma escrava da segurança de vocês." Orgulho e Preconceito e Zumbis

"Nuca tiveram uma preceptora? Como é possível educar cinco filhas sem uma preceptora! Nunca ouvi tal coisa! Sua mãe deve ter sido uma escrava de sua educação." Orgulho e Preconceito

  • Editora: Intrínseca
  • Autor: Jane Austen & Seth Grahame-Smith
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2010
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 320
  • Formato: Médio

Esta resenha faz parte do Desafio de Férias da Garota It. 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Desafio de Férias e Selos

Olá. Há algum tempo eu desejava participar do Desafio de Férias da Garota It. É uma promoção bastante interessante que incentiva a leitura.

A ideia da blogueira é que cada participante leia dois livros por mês e escreva uma resenha sobre cada um deles. O texto deve ser postado no blog ou/e skoob de cada inscrito. No final, você concorre a alguns brindes.

Então, me organizei e escolhi meus livros. Segue abaixo a lista de leitura planejada para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. 




Selos

Esta semana  ganhei selos de duas blogueiras que adoro.
De Kellen Baesso, do blog Tudo o que me Interessa, ganhei os abaixo:






De acordo com as regras, eu devo contar dez coisas sobre mim e indicar este selo para dez blogs. Como já fiz isso em outro post, você podem curiosidades minhas aqui.



 As regras deste selo são indicar dez blogs.

Para os dois  eu indico:
Blog da Márcia Denardi 

Avon Shine - Bruna Mateus
Palavras de Laurinha
As Imediatas
 Cheias de Estilo
As outras indicações, eu faço minhas, as da Kellen.

Um outro selinho eu ganhei do Blog da Márcia Denardi. Obrigada








A regra deste selo é indicar cinco pessoas:
Tudo o que me interessa - Kellen Baesso
Avon Shine - Bruna
Habitat Feminino
Geeks sem fronteira
Parece Tamarindo ...





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Resenha de Pequena Abelha

Este livro pediu silêncio aos leitores. A história é um segredo, mas creio que possa revelar alguns dados a vocês. Contudo, não espalhem.A narrativa de Chris Cleave "Pequena Abelha" aborda a histórias de duas mulheres diferentes.

A cor da pele, o sotaque, a nacionalidade, a situação civil, nada essas mulheres têm em comum, exceto pelas histórias de vida que se esbarram em um ponto. E partir deste instante, a história se desenrola. Este encontro ocorre dois anos da narrativa contada no livro.

Este encontro envolve a órfã nigeriana Pequena Abelha e a  jornalista britânica Sarah. Pequena Abelha é uma sobrevivente de uma tragédia e ruma a Londres como uma refugiada. Sarah é mãe de um menino de quatro anos, que acredita que é o batman. Ela tenta reavivar um casamento fracassado.

A construção da história não é linear. As duas protagonistas se revezam para contar os fatos. Cada capítulo é dedicado a uma delas. Não é uma narrativa feliz; é sobre sobrevivência. Não espere contos de fadas.

Curisodade: O livro virará filme. A atriz Nicole Kidman atuará e produzirá o longa da BBC.

Leia o primeiro capítulo

Confira alguns trechos da Obra: 


"Eu adoraria ser uma libra esterlina. Uma libra pode viajar livremente para a segurança, e nós podemos assistir, também com liberdade, à sua viagem. Esse é o triunfo da humanidade. Chama-se globalização.Uma menina como eu é barrada na imigração, mas uma libra pode saltar por cima das roletas e se esquivar dos aparelhos daqueles homens grandalhões de uniforme com quepe e entrar direto num táxi de aeroporto que esteja à espera. Para onde, senhor? Para a civilização ocidental, meu amigo, e ligeiro." Pequena Abelha

"Será que as cicatrizes que essas cicatrizes estão no corpo inteiro, como as luas e estrelas no seu vestido? Achei que isso também seria bonito, e peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos.  Mas você e eu temos de fazer um acordo de desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu sobrevivi'." Pequena Abelha p.17.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Artistas superam a perda da visão e trabalham com música

Outra notícia que escrevi e foi publicada. Espero que gostem!


Bastente alegres, Mauri, 63 anos, e Maria, 50, foram a sensação, ontem, no calçadão de Tubarão. Ele toca acordeão. Ela canta um repertório eclético de músicas sertanejas e folclóricas. Detalhe: os dois são deficientes visuais. Mauri perdeu a visão aos 30 anos. Maria aos 25. Mas nem por isso deixaram de fazer aquilo que adoram: música.

O casal mora em Florianópolis e deve ficar em Tubarão até o dia 18 deste mês. Mauri e Maria conheceram-se na capital, há cinco anos. Ela vendia cartões telefônicos e ouviu o acordeão de Mauri. Pronto! Foi paixão ao primeiro som, como brincam.

Hoje, eles percorrem os estados do sul e do sudeste com sua arte popular. E se apresentam assim: Mauri e Maria. Nada de sobrenomes. “Só forneço o nome artístico”, brinca Mauri, que trabalha com música há mais de 50 anos.

Ele começou a tocar em conjuntos musicais e depois passou a fazer a alegria do povo onde o povo está: na rua. “Gosto de dizer que moramos na rua. Nossa casa, em Floripa, é só um cantinho para passarmos as férias”, dispara Mauri, com um bom-humor invejável.

Maria é natural de Orleans e nunca teve contato tão direto com a música antes de conhecer seu companheiro. Hoje, nem imagina fazer outra coisa. “Adoro cantar. Especialmente o sertanejo. São músicas belas e com um tom saudosista”, avalia a artista.

A jornada de trabalho inicia às 9 horas e vai até o fim do dia. Mauri e Maria vivem de doações. Não sabem quanto arrecadam por dia, mas garantem ser o suficiente para pagar a hospedagem e a alimentação. O próximo destino da dupla? Nem eles sabem ainda. “Voltamos para Florianópolis para passar as festas de fim de ano com a família. Depois, só Deus sabe!”, responde Mauri.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Meme Brincadeira de Tags

Kellen Baesso, Blog "Tudo o que Interessa", me enviou um meme bem interessante. Meme, para quem não sabe, é uma corrente entre blogueiros. O nome é Brincadeira de Tags. Seguem as regras: 

1- Você coloca a foto de tagged no post.

2- Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você.OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder. É uma brincadeira, não uma visita ao psicólogo!

3- Você ‘taggeia’ mais 5 pessoas para participarem da brincadeira!
 

10 coisas sobre mim:
  1. Amo ler;
  2. Adoro comprar livros (vícios);
  3. Sou jornalista formada;
  4. Estudo bastante sobre internet;
  5. Amo animais e tenho duas cachorrinhas;
  6. Namoro um nerd motociclista há dois anos;
  7. Gosto de histórias de vampiros;
  8. Pratico artes marciais;
  9. Trabalho em um jornal diário;
  10. Em breve terei um wii.
5 manias minhas e esquisitices:

   1. Falo sozinha;
   2. Me escondo em cenas de suspense nos filmes;
   3. Ando sempre com um livro na bolsa;
   4. Raramente cozinho. Ás vezes troco uma refeição por um saco de pípoca;
   5. Falo com as minhas cadelas.

5 coisas que me irritam:

   1. Falta de respeito;
   2. Mentiras;
   3. Imprudência no trânsito;
   4. Quando pegam minhas coisas emprestadas sem pedir;
   5. Pessoas que não respeitam a opinião alheia.


5 coisas que eu adoro:

   1. Ler;
   2. Ir ao cinema;
   3. Assistir séries;
   4. Ler blogs;
   5. Namorar meu nerd.

5 hobbies:

   1. Ler;
   2. Escrever;
   3. Assistir séries e Ufc;
   4. Praticar artes marciais;
   5. Ler (de novo?).



5 coisas que ninguém sabe sobre mim:
 
   1. Adoro a cadelinha Lola do PC Siqueira ;
   2. Gosto de jogar Sonic e dos jogos Ciao Bella;
   3. Vou comprar um wii com meu namorado (nossa primeira compra conjunta) ;
   4. Consegui formatar o meu computador sem saber a senha da bios e não sei fazer isso de novo;
   5. Quebrei meu computador ao realizar uma atualização do Linux e não consigo formatá-lo.


Meu maior sonho: Conseguir terminar de escrever um conto

Meu maior medo: Perder as pessoas que eu amo.

As coisas mais importantes pra mim: Minha família

Agora, indico para:

   1. Bruna: Avon Shine
   2. Cínthia: Imediatas
   3. Laura: Habitat Feminino (sei que já recebeu a indicação)
   4. Márcia: Blog da Márcia
   5. Faço minhas as outras indicações da Kellen.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Experiência de vida: Homens vivem como mendigos por 3 dias

Vou publicar novamente uma matéria que escrevi para o jornal que trabalho. Pretendo publicar semanalmente uma reportagem minha.


Quatro amigos de Tubarão tiveram uma ideia, em princípio, maluca: fazer uma jornada e experimentar como seria viver como mendigo. O objetivo era tentar desvencilhar-se dos bens materiais.

E não é que eles colocaram a ideia em prática? O grupo saiu de Tubarão, de carro, no dia 20. Destino: o balneário de Barra do Sul, no litoral norte do estado. Dali, partiram para Biguaçu, na Grande Florianópolis. Detalhe: a jornada foi feita a pé.

O empresário Marcelo Langer de Oliveira, 36 anos, o comerciante Astor Fockink, 46, e os psicólogos Thiago Dal Bó Furghestti, 28, e Darlan Albino, 30, caminharam, por três dias, aproximadamente 120 quilômetros pelo litoral catarinense.

“Saímos só com a roupa do corpo e uma máquina fotográfica. Não levamos celular, comida, água ou dinheiro”, revela Astor. Para se alimentar, eles pediam marmitas ou sanduíches para quem passava. Para dormir, procuravam lugares seguros.

A primeira noite passaram em uma construção. Usaram papelão para se cobrir. No sábado, eles conseguiram cobertores e descansaram no salão abandonado de uma igreja. Para suprir suas necessidades, os amigos pediam tudo às pessoas.

Eles conseguiram desde roupas, bonés e protetor solar, até dinheiro (voltaram para casa com R$ 40,00 no bolso). “O que percebemos é que a dificuldade não é pedir. Mas falar com as pessoas sem que elas nos ignorem”, revela Marcelo.

A viagem terminou no domingo, quando a namora de um dos “mendigos tubaronense” foi busca-los em Itapema. Eles não conseguiram chegar a Biguaçu devido ao desgaste físico e emocional. “Aprendemos a valorizar o que temos. Descobrimos que o privilégio de ter um banho quente é o máximo”, explica Astor.

The Runaways: história das mulheres no rock - #Resenha do filme



Sinopse: O filme é a cinebiografia da banda de rock The Runaways.O grupo era composto apenas por garotas com idades menores ou iguais a 16 anos. A versão cinematográfica aborda a formação, o sucesso fulminante à separação algumas integrantes. O longa compreende os anos 1975,76 e 77.
Tenho de confessar que não conhecia a banda The Runaways. O conjunto de 1970 era composto somente por garotas que tocavam rock roll. A história virou filme nas mãos de Floria Sigismondi.

Me surpreendi com a atuação de Kirsten Stweart (de Crepúsculo) no longa. Antes, em todos os filmes que eu a vi atuar sempre da mesma forma, como se todos os personagens fossem iguais. Era como se ela se interpretasse nos longas. Neste, ela mostrou que amadureceu como atriz e criou uma Joan Jett durona.

Enquanto Dakota Fanning (Lua Nova e a Guerra dos Mundos), que sempre foi uma boa atriz, mostrou que cresceu. Ela está ótima. A garota interpreta Cherie Currie, uma cantora que usa drogas e canta de lingerie. Conseguiu fazer a migração de papeis infantis para de adulta numa boa.  Muito Show.

Através do filme, é possível fazer uma crítica sobre a banda: se é comercial ou não. Não tem como não argumentar que a banda foi produzida. Pode-se observar a construção, a procura por uma vocalista bonita como Cherie. Gostei do filme e recomendo. 

 A história de Cherie tem mais destaque que a de Joan. É bom lembrar que o roteiro é baseado num livro escrito por Cherie.E Dakota se sobressai em relação à Kirsten.

Ficha Técnica
Diretor: Floria Sigismondi
Elenco: Kristen Stewart, Dakota Fanning, Alia Shawkat, Scout Taylor-Compton, Michael Shannon, Tatum O'Neal, Johnny Lewis, Robert Romanus.
Produção: Joan Jett, Kenny Laguna, Brian Young
Roteiro: Floria Sigismondi
Fotografia: Benoît Debie
Duração: 105 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Road Rebel


Runaways originais




Trailer do filme



The Runaways originais















Filme

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Moças não tão inofensivas #resenha de A prova de Morte

Há algum tempo, assisti ao longa Machete, de Robert Rodriguez. O filme apareceu pela primeira vez em um  trailer "falso" dentro do projeto Grindhouse, que visava homenagear as películas de horror da década de 70. Dentro do Grindhouse, existem dois longas: "A Prova de Morte" e "Planeta Terror". Machete foi uma experiência interessante. Logo, eu precisei assistir ao "A Prova de Morte".

Confesso que não conhecia o filme "A Prova de Morte", de Quentin Tarantino. Na última segunda-feira, namorado e eu resolvemos assisti-lo. O longa é dividido em duas partes, que é que tem em comum é o psicopata Dublê Mike, interpretado por Kurt Russel. O homem se diverte perseguindo garotas com o seu carro, adaptado para cenas de ação em filmes.

A primeira parte do filme, parece ser ambientada nos anos 70. Três moças vão para a casa no lago de uma delas. Os cabelos das mulheres lembram os das Panteras, as roupas também, assim como a fotografia e o cenário. O único índício de se passa em 2009 ou 2010, é o celular de uma das mocinhas. As moças são tratadas como vítimas de um homem cruel.

Já a segunda parte é diferente. As mulheres trabalham com cinema, algumas são dublês. E você começa a observar a mudança quando se depara com o toque de celular de uma delas, a mesma música do filme Kill Bill. E também de revistas que estampam a imagem do filme Maria Antonieta de Sofia Copola. As moças não são tão inofensivas quanto ele pensa.



Provar um pouco da sabedoria de Tarantino?
Sabe o que acontece com  pessoas que levam facas? São baleadas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Médico narra como sobreviveu ao Tsunami

Abaixo, segue um texto que escrevi para um jornal de Tubarão sobre um médico que sobreviveu a Tsunami na Indonésio. Acrescentei alguns detalhes que não pude colocar antes por questão de espaço. O original foi publicado no dia 4 de novembro. As fotos foram cedidas por Fábio, e retratam os dias que estava na Indonésia, antes da tragédia.
Oito dias após ver de perto o tsunami que devastou parte da Indonésia, Fábio Junqueira Karkow, 46 anos, decidiu encarar o mar ontem novamente. Mas desta vez em Imbituba, onde mora. O médico surfista, que estava no país em busca das melhores ondas, concedeu entrevista ao Notisul na quarta-feira.


Ele e outros 19 turistas estavam hospedados em um resort, no arquipélago mais afetado pelo terremoto e, posteriormente, pelo tsunami. Às 21h40min do dia 25 de outubro, quando sentiu o tremor, Fábio mal sabia o que o esperava. Primeiro, pensou que um amigo seu balançava a cabana, que já tinha uma fundação preparada para terremotos e, por isso, se movia. Em seguida, já ciente do se passara, fora da cabana, olhou para mar e pensou em um tsunami. Mas a maré estava baixa e sem recuo. Ele chegou a cogitar passar a noite embaixo de um coqueiro, mas pensou melhor. ”O cara escapa de um terremoto e morre com um coco na cabeça”, brinca.

Quando o barulho do mar fortaleceu, ele viu a onda gigante. “Imagine uma distância entre Laguna e Garopaba, e com dois metros de altura”, detalha. Então, correu para a torre da ilha. Vieram duas fortes ondas. Tudo levou 20 minutos. Das oito cabanas do resort, restou somente a fundação. Dos pertences, o médico recuperou uma filmadora encharcada e duas pranchas.

No dia seguinte, caminhou por dois quilômetros até uma comunidade, onde foi resgatado. No caminho atravessou 100 metros a nado, andou por alguns trechos com água até os joelhos.

Fábio já retornou ao trabalho, como clínico-geral em Imbituba e no Samu de Tubarão. Quando perguntado se voltaria a Indonésia, prontamente responde: “De jeito nenhum, aquilo é um barril de pólvora”.

Sobrevivência

Fábio conta que um turista australiano sobreviveu por sorte. Ele não conseguiu chegar à torre a tempo da passagem do tsunami, agarrou-se a um fragmento de prancha e “mergulhou” em uma piscina vazia. O turista foi arrastado por 150 metros. Não se machucou e subiu em um coqueiro quando se aproximou a segunda onda.

Ajuda Brasileira
A embaixada brasileira foi bastante prestativa. Fábio declarou que ela o auxiliou em tudo o que pode.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Music by birds

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O filme Código de Conduta surpreende os telespectadores com inteligência #ficaadica #resenha


sinopse: A esposa e a filha de Clyde morreram assassinadas na sua frente. O assassino culpa o cúmplice pelas mortes e testemunha no caso para evitar a pena de morte. O pai fica desesperado: A justiça prefere firmar um acordo a tentar a chance no tribunal. Dez anos se passam e Clyde resolve agir. O homem, extremamente inteligente, inicia uma matança, envolvendo os criminosos, oficiais de justiça, promotores, advogados e quem ele mais encontrar pelo caminho.
O enredo de "Código de Conduta" pode parecer comum, mas o resultado é um excelente thrilher de ação. Não existem grandes vilões neste filme. Nick, interpretado por Jamie Foxx, é um promotor ambicioso que não quer diminuir sua taxa de condenações. Já Clyde, vivido por Gerald Butler (que me lembra muito Russel Crowell), é um pai de família amargurado a busca de vingança. Durante o filme, nos perguntamos para quem devemos torcer. Se é para o personagem de Clyde ou Nick.

O argumento parece um pouco bobo, mas é válido: Um pai decide aplicar uma lição e mostrar que a justiça é falha. É fascinante a forma que ele brinca com os oficiais e manipula as palavras para anular uma confissão.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nodame Cantabile: Uma animação sobre música #Resenha

Nodame é uma talentosa pianista. Contudo, seu dom para música nunca recebeu o devido incentivo. Já Chiaki, um jovem musicista promissor, conquistou o reconhecimento de familiares, amigos e professores. Mas, seu medo de avião o impede de se aperfeiçoar na Europa e iniciar uma carreira. Os dois opostos se encontram em uma universidade de música no Japão e iniciam uma relação no mínimo curiosa. O enredoé da animação japonesa, movida a música clássica, Nodame Cantabile.

O animê, que não é novo (de 2002), baseia-se no mangá homônimo, da autora Ninomiya Tomoko. Para quem desconhece um pouco de cultura nipônica ou, melhor, otaku, o quadrinho classifica-se como um josei: uma obra destinada a jovens mulheres. A animação possui uma sensibilidade incrível. Não há como não se apaixonar pelos protagonistas ou pelos outros personagens que surgem na série.

O que me cativa na história é que a autora deixa claro que nunca é tarde para sonhar. Para muitos, a carreira de Nodame não evoluiria por não ser mais uma jovem pianista. Muitos desacreditam desta musicista que Mas Chiaki acredita na moça, reconhece a técnica e o talento. Ele se apaixona pelas notas emitidas pelo piano de Noda.

A série tem boas doses de humor e drama. Chiaki, apesar de amar Nodame, não possui boas doses de maturidade para lidar com a moça, que é um tanto brincalhona.
Nodame Cantabile faz um grande sucesso no Japão . O animê encerrou na 3ª temporada, alguns filmes já foram lançados, inclusive um live action.

Um detalhe: não é preciso conhecer música clássica para apreciar a animação.

Recomendo: Namorado recomenda para adoradores de Honey e Clover. Eu, para todos que gostem de shoujos (mangás para o público feminino).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Clube do Livro, opinão sobre leitura e tudo mais

Ler é uma forma de ampliar horizontes e expandir a mente. Assim, como trocar ideias também é benéfico ao crescimento das pessoas. Um clube do livro une os dois temas: leitura e discussão, além de ser uma ótima forma para se desprender de preconceitos. O primeiro encontro do clube de Tubarão reuniu poucos membros (época de eleição), mas estreitou laços de amizade e iniciou batalhas letradas por nossos corações.


O autor famoso na Comunicação, Clóvis Rossi, diz que o Jornalismo é uma batalha por corações e mentes dos espectadores. Assim também é um livro: um campo de batalha. Durante o clube, pretendemos quebrar paradigmas e barreiras, mostrar que nem todo Best-seller é uma obra sem qualificação. Afinal, Jane Austen também já foi popular um dia.


Desconheço o contexto, mas li que Arthur Schopenhauer disse que “Durante a leitura a nossa cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos alheios”. Um bom livro nos alimenta, fascina, e faz almejar por mais. È um alimento para nossa alma. Com a literatura, esquecemos um pouco dos problemas diários, viajamos por mundos novos e amadurecemos.


O clube do livro, fundado pela Kellen Baesso com minha ajuda, vem com este objetivo: alimentar nossos corações nessa guerra literada. Nossa próxima reunião é em 6 de novembro. Caso tenha interesse em participar, comente este post.


Na primeira reunião de discussão, definimos com leitura o livro “Escrava Isaura e o Vampiro”, que é o clássico que todos já conhecem com uma nova roupagem. O autor Jovane Nunes uniu suas palavras e seus vampiros à obra de Bernardo Guimarães.


Sinopse:  Neste livro o clássico romance de Bernardo Guimarães, Escrava Isaura, ganha nova vida ao ser recontado por Jovane Nunes. O autor traz muita gente morta e um vilão, Leôncio, como um vampiro atrapalhado. (Americanas.com)




Título: Escrava Isaura E O Vampiro
Editora: Lua de Papel
Assunto: Literatura Brasileira-Romances
Edição: 1
Número de Páginas: 168


Também não podemos deixar de agradecer à Ferrovia Tereza Cristina por ter disponibilizado dois livros de seu acervo para sortearmos nas próximas reuniões.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que vou ler sobre Internet e Tecnologia da Informação

Me inspirei na idéia de Kellen Baesso, e criei uma lista de leituras. O objetivo é cumpri-la até o fim deste ano e ler (ou reler) os livros que seguem abaixo. Para os livros de literatura e Jornalismo, eu tenho uma lista à parte.

Google Marketing
(Ainda estou lendo o livro. Mas já posso adiantar que é muito bem escrito.)

Se o seu trabalho é com marketing e é imprescindível que entenda profundamente as mudanças pelas quais o mercado brasileiro de internet e o consumidor estão passando, este livro é para você.

Conrado Adolpho compartilha, neste livro, o fruto do seu trabalho de pesquisa prática e teórica ao longo dos últimos cinco anos sobre como a internet está mudando a rotina de marketing das empresas. O autor, consultor de internet e publicitário especializado em mídias interativas, mostra o conhecimento adquirido do ponto de vista do marketing de maneira acessível e objetiva.

O livro trata de assuntos como propaganda georreferenciada, publicidade em blogs, como e por que ficar na primeira página do Google, como usar a web 2.0 como forma de se relacionar com o seu público-alvo, como planejar e desenvolver uma campanha de Marketing Viral eficiente, como mensurar o ROI de ações de marketing digital e outros assuntos de extrema importância para quem quer dominar e conquistar market-share neste novo mundo digital. ( Fonte: Submarino)

Wikinomics
(Esta obra é muito citada em livros que já li.)

O livro Wikinomics - Como a interação global está mudando tudo, de Don Tapscott e Anthony D. Williams (diretores da empresa de consultoria e inovação New Paradigm, no Canadá), mostra, com uma abordagem simples e atraente, que a humanidade está entrando num segundo estágio da Revolução da Informação, que vai mudar para sempre o conceito de uma economia - e até mesmo de uma sociedade - hierarquizada e há séculos montada sobre estruturas de poder. Estas começam a decair por causa das velocidades cada vez maiores de conexão da internet, que dão mais poder às pessoas comuns e lhes permitem interferir nos processos de produção de conhecimento e no próprio consumo. ( Fonte: Submarino)

Ferramentas de Publicidade do Google
( Já li alguns capítulos e não consegui terminar. È bastante interessante.)

Com este livro, você aprenderá a tirar total proveito do AdWords e do AdSense do Google, as sofisticadas ferramentas de publicidade on-line utilizadas por milhares de pequenas e médias empresas. Esta nova edição oferece um guia substancialmente atualizado para publicidade na Web, incluindo como esta funciona de modo geral e, em especial, como os programas de publicidade do Google ajudam você a ganhar dinheiro.

Você encontrará tudo de que precisa para trabalhar com o AdWords, que permite gerar anúncios de texto para acompanhar resultados de busca específicos, e o AdSense, que automaticamente fornece anúncios de texto e de imagem precisamente direcionados ao seu site. Ferramentas de Publicidade do Google se concentra nas melhores práticas, com vários estudos de caso que demonstram quais abordagens funcionam bem, quais funcionam mal e por quê. Os programas de publicidade do Google podem ajudar qualquer empresa com presença na Web e este guia explica exatamente como usá-los.

- Aprenda a criar planos de campanha eficazes para seu site.
- Entenda o algoritmo do PageRank, SEO (Otimização de Mecanismos de Busca) e SEM (Marketing de Mecanismos de Busca).
- Atraia tráfego para seu site e ganhe dinheiro hospedando publicidade.
- Adicione os códigos do AdSense e as buscas do Google ao seu site.
- Aprenda como o conteúdo, as buscas e os anúncios de referência funcionam.
- Crie e edite campanhas no AdWords.
- Monitore a atividade do AdWords e melhore o desempenho de sua campanha. ( Fonte: Submarino)

A Cauda Longa: Do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho
(Do mesmo autor de Free, li este livro uma vez e quero muito relê-lo.)

O que acontecerá quando tudo no mundo se tornar disponível para todos?
Quando o valor conjunto de todos os milhões de itens que talvez vendam apenas uns poucos exemplares for igual ou maior do que o dos poucos itens que vendem milhões cada um?
Quando um grupo de crianças sem intenção de lucro for capaz de gravar uma canção ou produzir um vídeo, distribuindo-os pelos mesmos meios eletrônicos explorados pelas mais poderosas empresas de grande porte?

Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired, explorou pela primeira vez o fenômeno da Cauda Longa em um artigo que se tornou um dos mais influentes ensaios sobre negócios de nosso tempo. Usando o mundo dos filmes, dos livros e das músicas, mostrou que a Internet deu origem a um novo universo, em que a receita total de uma multidão de produtos de nicho, com baixos volumes de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos.
Então, cunhou o termo "Cauda Longa" para descrever essa situação, o qual, desde então, tem sido citado com destaque pela alta gerência das empresas e pelos meios de comunicação em todo o mundo.

"Embora ainda estejamos obcecados pelos sucessos do momento", escreve Anderson, "esses hits já não são mais a força econômica de outrora. Mas, para onde estão debandando aqueles consumidores volúveis, que corriam atrás do efêmero? Em vez de avançarem como manada numa única direção, eles agora se dispersam ao sabor dos ventos, à medida que o mercado se fragmenta em inúmeros nichos".

Agora, neste livro tão esperado, Anderson mostra como chegamos a esse ponto e revela as enormes oportunidades daí decorrentes: para novos produtores, para novos agregadores e para novos formadores de preferências. Ele também analisa a economia da reputação; o fim dos estoques; o efeito Wal-Mart; o poder da produção colaborativa e a ascensão de uma grande cultura paralela. ( Fonte: Submarino)

A Hora da Geração Digital: Como os Jovens que Cresceram Usando a Internet estão mudando Tudo, das Empresas aos Governos
(Livro indicado na aula de Cibermidia.)

Uma investigação fascinante deste universo, A Hora da Geração Digital tem como ponto de partida uma pesquisa de US$ 4 milhões. O autor Dan Tapscott entrevistou cerca de 10 mil jovens e, no lugar de um bando de gente grudada em telas as mais variadas, com pouca capacidade de concentração e sem habilidades sociais, ele descobriu uma comunidade que desenvolveu novas formas de pensar, interagir, trabalhar e socializar.

Com base em suas descobertas, o autor revela neste livro: como o cérebro da Geração Internet processa informações; sete maneiras para atrair e mobilizar jovens talentos na sua força de trabalho; sete diretrizes para que os educadores utilizem o potencial da Geração Internet; criação de filhos 2.0: não há lugar como o novo lar; Cidadão Internet: como os jovens e a internet estão transformando a democracia.

Se você entender a Geração Internet, entenderá o futuro. Dan Tapscott torna isso possível. ( Fonte: Submarino)

O Fascinante Império de Steve Jobs: Como um dos Líderes mais Criativos do Mundo Transformou um Negócio de Garagem em uma Empresa que Vale Bilhões
(Sem comentários.)
No início dos anos 1980, Michael Moritz, era um jovem jornalista da revista Time, e obteve acesso irrestrito aos bastidores da Apple Computer, uma até então, conhecida empresa de tecnologia de ponta. Sua tarefa era realizar uma crônica sobre a primeira década da Apple. O resultado está neste livro e leva os leitores à infância de Steve Jobs e Stephen Wozniak e mostra como eles saíram do colégio e fundaram a Apple, em 1976. De um hobbie de garagem para a Fortune 500. O fascinante império de Steve Jobs é o livro definitivo sobre a Apple, um retrato fascinante sobre as brigas e intrigas que rodeiam a criação de qualquer grande empresa.

O autor oferece suas perspectivas contemporâneas sobre as realizações de Jobs e seu retorno à Apple, neste livro que se tornou um clássico. Siga os passos de Steve Jobs na ocasião da sua demissão sem cerimônias da Apple, sua longa luta para erguer a empresa de computadores NeXT e a aquisição do então obscuro estúdio Pixar, em 1986. Finalmente saiba como Jobs reemergiu na Apple no final dos anos 1990 e trouxe novos ares para uma empresa em decadência que foi transformada em objeto de desejo para todos.

Leitura obrigatória para empreendedores, executivos, profissionais de administração que pretendem conhecer o modelo de gestão da empresa e a formação da personalidade do CEO que mudou o mundo dos negócios, duas vezes. ( Fonte: Submarino)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Internet dos anos 90



PC Siqueira, um dos vbloggers mais assistidos do Brasil, fez uma abordagem interessante sobre a evolução da Internet no vídeo Propaganda, Internet Antiga e Patrões. Quando vi o trabalho, junto do Namorado, três anos mais novo que eu, pude perceber como a rede mudou em tão pouco tempo.

ICQ, Internet Discada, correntes de e-mail da Samara, dentre outras coisas que eu vivenciei, são ignoradas pelo namorado. Quando eu era mais nova, esperava um certo horário para me conectar, assim como bate-papo era pelo Mirc, um download de música demorava horas. E bastou apenas três anos de diferença para que o Namorado não vivenciasse tudo isso.

A primeira vez que naveguei na Internet, eu era fã de boybands e do Leonardo Di Caprio. Na minha adolescência passei horas em sites hiper coloridos, com gifs animados e cujas imagens demoravam horas para abrir. As Urls (endereços) eram complicadíssimas. O background das páginas era berrante, e, sempre, atrapalhava a leitura. Em síntese: Um mundo colorido e repleto de seres pululantes.

O máximo de interação que havia era um e-mail ou comentário no Livro de visitas. Meu primeiro e-mail foi do Zipmal. Não existia Orkut ou Facebook. Mas tínhamos alguns fóruns na Internet.

Nos anos 90, sites possuíam uma página iniciam com os dizeres: “Clique aqui para entrar”. Sem mencionar que os buscadores eram Cadê, Altavista e algum outro que não me lembro.  Para pesquisas escolares, eu utilizei a Barsa. Mas se você é três anos mais novo que eu, não vivenciou parte disso, acredito. Sinto muito, namorado, mas você perdeu.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rápidas

Facebook Consciente
O Blog Vida em Rede da Veja fez um post bem legal sobre uma campanha do Greenpace para que os usuários do Facebook exijam que a rede adote posturas mais responsáveis ecologicamente. Isto inclui a redução da emissão de poluentes e a utilização de energia renovável. Veja o vídeo abaixo:



Sites para Leitores
Cássio do “Parece Tamarindo mas tem gosto de Limão” gostou da minha sugestão sobre o Skoob. Se você também curtiu, confira esta reportagem da Info, que indica outras redes sociais e sites para leitores.

Curso Jornalismo 2.0
O Portal Comunique-se irá realizar um curso em Florianópolis sobre “Jornalismo 2.0 - Hipermídia e Redes Sociais” A ideia, conforme consta na ementa, é apresentar "um amplo panorama a respeito da prática jornalística na Internet, dando ênfase na relação entre jornalistas e leitores por meio de ferramentas de comunicação cada vez mais comuns no dia-a-dia dos usuários”

Nerd não perdoa
Steve Jobs foi barrado no aeroporto no Japão. Alguns brincaram e falaram que era porque portava umas estrelinhas ninjas. O resultado foi o vídeo hilário abaixo.


Veja o  post original.

Jabá 
Sobre Kindles
Namorado está com um blog Geek Sem fronteiras. Nele você encontra um material bem legal sobre kindles e e-books. Merece atenção.

Diário de Sibila Rubra
É importante valorizar autores nacionais. O Diário de Sibila Rubra, escrito pelo brasileiro Kizzy Ysatis, é muito bom. Fiz uma resenha no blog Histórias de Vampiros.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Meme: Túnel do Tempo

Há algum tempo recebi um meme (corrente de blogs) da Laura (do Blog Habitat Feminino). Não pude responder de imediato, visto que eu estava disputando os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). O nome da brincadeira é Túnel do Tempo:

Coisas que tive e adorava
Quando era pequena, minhas primas, meus irmãos e eu gostávamos de brincar de Pai Perdido, uma brincadeira que inventamos. No jogo, éramos todos irmãos e nos perdemos de nosso pai em uma região não habitada. Devíamos sobreviver na selva e resgatá-lo.

Coisas que queria muito, mas não tive
Meu sonho de infância era ganhar a casa da Barbie. Claro que eu não tive. Lembro que antes era muito caro ter uma boneca. Uma Barbie da Estrela era luxo.
 
Uma lembrança boa
Gostava de brincar de esconde-esconde com meus amigos.

Uma lembrança ruim
A morte dos meus avós quando eu era adolescente foi muito difícil de superar. Eles eram como pais para mim.

Coleções
Quem nunca teve uma coleção na infância? Eu tive tazos, papeis de cartas, álbuns de figurinhas (Chiquititas), figurinhas de chiclete, etc.

Ídolo da época
Eu admito: Adorava a Xuxa.

Programa favorito da época
Show da Xuxa, Caverna do Dragão, Chiquititas.

A moda mais legal que usei
Não lembro de nenhuma moda legal. Sempre fui alta e tinha de usar roupas para adultos.

A moda mais brega que usei
Sem dúvida os topetes que fazia no cabelo.

Eu indico para esse meme para Kellen, Elsie.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Histórias de Consumo

Uma bolsa nova, um sapato, um livro. Artifícios ou impulsos consumistas que utilizamos, de vez em quando, para preencher uma“ausência” em nosso íntimo, denominada vazio existencial? O consumismo gerado em nossa sociedade seria uma resposta para suprir necessidades intrínsecas do nosso ser?Nos últimos meses realizei uma maratona consumista ao adquirir uma pilha de livros e sapatos. Seria o consumismo uma resposta?

Nas aulas de Psicologia da Comunicação, que estudei durante o curso de Jornalismo, aprendi sobre a teoria do Vazio Existencial. Freud acreditava que as pessoas só eram plenamente felizes até os 2 anos, quando descobriam que a mãe ou figura materna, não lhes pertencia. Como a ausência da mãe não pode ser preenchida, criamos um vazio. Ao que parece, passamos uma parte da nossa vida tentando preenchê-lo.

Parece difícil para uma sociedade urbana e tumultuada, com horários apertados, encontrar tempo para exercer alguma atividade que ocupe a mente e o corpo durante momentos de angústia. E mesmo quando iniciamos alguma, uma hora aquele hobbie para de nos propriciar prazer e torna-se rotina. O que fazer para preencher este vazio?

Para muitos a resposta chegou em forma de consumo e compras. No meu caso, fora mais de 20 livros em 3 meses, e 5 pares de sapatos em um mês (claro que aproveitei as promoções e todas as compras foram dentro do orçamento). Se eu não tivesse alimentado o meu vício e adquirido ao invés de livros, outra mercadoria, teria me sentido superficial.

Mas só me restam dúvidas: Será que este vazio é um  mal da nossa sociedade? Como preenchê-lo satisfatoriamente? Organizar melhor o tempo?

Quando o Consumismo vira doença
Sabe a sensação quando você encontra um homem bonito e os olhares são instantaneamente trocados? É a mesma que Becky sente ao ver uma vitrine de uma loja. A moça se senti feliz e completa ao comprar um cachecol, uma bota. Isto é, até ver a próxima loja. Pode parecer uma personagem da vida real, mas é da Walt Disney e está retratada no filme “Os Delírios de Consumo de Becky  Bloom“. A situação se torna mais complicada (e engraçada), quando ela inicia o trabalho em uma revista de economia. Seu perfil é o oposto de tudo que escreve.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Rápidas

Hoje, estreio uma nova seção no blog "Rápidas", que espero atualizar semanalmente. Também, estou preparando novidades para os próximos dias.

Jasc
Na próxima semana, estarei em Brusque para disputar os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Meus colegas e eu iremos representar o município de Tubarão.
Para se informar sobre o desempenho da equipe Associação Impacto/CME de Tubarão, acesse ao blog Impacto Karatê. Também cuido da atualização deste site.
Manterei o Blog "Sou Karen" atualizado durante este período.

Clube do Livro
Com objetivo de incentivar a leitura e tirar a poeira dos volumes amontoados nas estantes, Kellen Baesso, do blog “Tudo o que me interessa”, e eu montamos um Clube do Livro. Você pode conferir algumas informações abaixo, preencher este formulário para participar ou ler mais sobre o assunto no blog da Kellen. Infelizmente é só para Tubarão e municípios vizinhos.



Rede Social para adoradores de livros
Uma rede social que estou amando é a Skoob. Nela, você se relaciona com pessoas que tem um gosto similar ao seu, conhece novos livros, descobre o que outros estão lendo.  Uma vantagem é  que pode ser integrada ao Twitter. Muitas editoras descobriram as ótimas possibilidades que este site de relacionamento pode oferecer.

Se você é tão apaixonado por livros quanto eu, vale a pena conhecer.


Google Marketing
Para os entusiastas de mídias sociais e Internet, recomendo a leitura do livro Google Marketing. Estou adorando. O livro é bastante completo. Em breve trarei uma resenha para vocês. A obra é de @conradoadolpho

Histórias de Vampiros
Hoje, comecei a postar em mais um blog Histórias de Vampiros. Neste, falo de filmes, programas de TVs, livros e tudo mais que aborde este tema. Desde pequena, me interesse sobre obras que tratam destes seres sobrenaturais. Espero que gostem!

        quinta-feira, 9 de setembro de 2010

        Sobre o novo Karate Kid

        O cinema sobrevive da renda das projeções, da dpublicidade ou do apoio governamental.  Não pretendo discutir o que é mais vantajoso aos estúdios dos cinemas; se é criar grandes produções ou filmes mais baratos de nicho.  Mas uma forma de garantir a bilheteria é regravar antigos clássicos e lançá-los ao público, como em A Pantera Cor de Rosa e O Dia que a Terra Parou. Há pouco tempo estreou o Karate Kid, refilmagem do longa homônimo dos anos 80.

        O longa seguiu o mote do original: Um rapaz se muda com a mãe para um novo lugar, se apaixona por uma garota e é perseguido por um grupo de praticante de Artes Marciais. Para se defender, aprende uma luta com um senhor. A diferença que apesar do nome ser Karate Kid, o menino Dre (bem mais novo que Daniel-san) torna-se praticante de Kung-fu e vai morar na China.

        O remake tem seus méritos, como cenários bonitos e uma boa fotografia. E o humor e drama se contrapõem de forma excelente e na medida perfeita. Mas, ainda assim, prefiro o Karatê Kid original.  Gosto da transformação do franzino Daniel em um karateca, Dre já possuía uma aptidão para esportes e praticava ginástica.

        O kumitê (de competição) do novo filme não convence. Nunca presenciei crianças de 10 anos, em campeonatos, batendo uma na outra com muita violência. Acredito que reduziram a idade do protagonista para atrair mais crianças. Confira o trailer dos dois filmes abaixo:



        quarta-feira, 1 de setembro de 2010

        Nove Confissões

        Recebi o desafio, de Maite Lemos (Penso em Tudo) e de Cintia Teixeira (As Imediatas), de escrever um meme no meu blog. Para quem desconhece o significado desta palavra, meme é uma espécie de corrente. Nesta, eu tenho contar nove coisas inesperadas a meu respeito.

        Segue abaixo o resultado:

        1) Me recuso a ir jantar fora e comer macarrão. Sim, concordo, é estranho. O cozinheiro pode fazer a melhor massa e usar os ingredientes finos, que eu ainda troco por outro prato.  A verdade é que não existe um mais saboroso que o da minha falecida avó (que usava temperos simples, como a mostarda). Comparado, os outros não têm sabor.

        2) Adoro os filmes da franquia Resident Evil. Sim, eu sei. Mas é um pecado delicioso. Divirto-me assistindo Alice lutar contra os zumbis.

        3) Me viciei em chocolate quando comecei o namoro com o Namorado. Antes não fazia muita questão de devorar uma barra. Chegava até recusar.

        4) Quando era mais nova, me apaixonei pelo Daniel-san do Karatê Kid. Chegava a ficar vermelha quando o filme era exibido na sessão da tarde. Só pra constar: o longa tem minha idade e eu era criança quando vi pela primeira vez.

        5) Esta confissão é estúpida. Não consigo assistir a cenas de humilhações ou desconcertantes de filmes e séries. Fico agoniada pelo personagem.

        6) Sou viciada em comprar livros. Compro numa velocidade assustadora e não dou conta de ler todos. Nos últimos três meses adquiri/ganhei mais de 20 títulos.

        7) Aos 12 anos, assisti ao filme “Entrevista com o Vampiro” e me apaixonei por essas criaturas. Amei o sentido que Anne Rice deu ao vampirismo, a complexidade das relações dos personagens, a trama, tudo. Sonho em completar a coleção da Anne.

        8) Quando eu era adolescente, me encantei pela Sakura Card Captors e me tornei fã de mangás. Transformei-me em uma Otaku, com direito à assinatura de HQs e escutar j-pop. Hoje, tenho mais de 300 quadrinhos japoneses. Cheguei a vender um por um preço 5x maior do que comprei.

        9) Nos meus oito ou nove anos, meu pai, na época professor da Unisul, pegava livros na biblioteca para mim. No começo, era Monteiro Lobato e as histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo. Um dia, ele trouxe Mil e Uma Noites. Ainda bem que mal passei das páginas iniciais. Há pouco tempo, meu namorado me presenteou (adorei)  com esta obra e eu pude ver que é repleto de sexo. Com certeza é imprópria para crianças.
        Segue o desafio de escrever um meme:

        Tudo que me interessa
        Parece tamarindo e tem gosto de limão
        Geek Sem Fronteiras
        Coisas do Amor

        quarta-feira, 25 de agosto de 2010

        True Blood, Matrix e a Convergência das Mídias

        “ As mídias tradicionais são  passivas, e as mídias atuais, participativa e interativas, elas coexistem e estão em rota de colisão. Bem-vindo à revolução do conhecimento. Bem-vindo à cultura da Convergência.”  Henry Jenkins em  a “Cultura da Convergência”

        O que Matrix e um grupo de fãs de Survivor (no Brasil, o programa é conhecido como “No Limite”) têm em comum?  Segundo Henry Jenkins, autor do livro Cultura da Convergência, muito. Os dois se utilizam de outras mídias para expor questões das séries.  Os fãs de Survivor se reúnem em fóruns e comunidades para debater spoilers e acontecimentos do reality show.  Enquanto os produtores do longa criaram conteúdo para várias plataformas midiáticas.

        Matrix é de 1999, enquanto Survivor de 2000. Ou seja, há 10 anos já se pensava, ao menos no caso dos irmãos Wachowski, como seria o futuro. Os produtores de Matrix criaram um universo que reuniu várias mídias.  Vídeo-games, animações (animês), quadrinhos e a sequência dos três filmes compuserem uma única história. Personagens, como Kid, foram apresentados nas animações e emergiram nas telas do cinema. Muitos espectadores, que não fizeram uma escala pelas outras produções, não compreenderam alguns fatos ou passaram por eles despercebidos. Talvez, na época, não ocorreu o envolvimento que teríamos atualmente.

        Hoje, as mídias se convergem, ou seja, se encontram para criar uma única história. Várias plataformas coexistem para trazer a informação. Um filme pode trazer dicas para um game, como a abertura de novas fases.

         A televisão, principalmente, tem unido seu conteúdo a outros meios que auxiliam na divulgação. Os próprios fãs também contribuem com este movimento, ao produzir filmes e outros materiais e disponibilizá-los via Internet.

        Não adianta pensar exclusivamente em uma única mídia ao se criar um produto cultural. Mesmo que uma emissora ou escritor queira restringir o acesso a um único meio, não pode descartar uma comunidade de fãs ávidos por novidades. Estes, certamente irão criar sites, músicas, e muito material sobre o que gostam.

        Exemplos de Convergência Midiática

        Hoje, temos muitos exemplos da convergência das mídias. Uma das minhas séries preferidas, True Blood, teve seis mini-episódios divulgados via Internet. Estes narram acontecimentos que não foram exibidos na TV, mas estão intimamente ligados à segunda temporada.



        Lost é um outro exemplo. Logo no princípio, diversos fóruns, comunidades e redes sociais debateram intensamente os acontecimentos da série. Os produtores logo produziram material para Internet, como sites da Oceanic Air e vídeos da Iniciativa Dharma. Este post interessante da Ana Paula Palu trata um pouco mais a fundo sobre a influência da Internet (usuários) em Lost.

        Outra série que assisto, Supernatural, fez  uma piada com os fãs. Em um episódio, (spoiler) os irmãos Dean e Sam conhecem um profeta, que escreve sobre a vida dos dois em uma coleção de livros, que carrega o mesmo nome da série. Os rapazes descobrem várias comunidades na Internet, onde fãs escrevem fanzines, alguns com até um possível envolvimento entre os meninos.

        A questão do futuro das mídias é bastante abordada por Henry Jenkins no livro a “Cultura da Convergência”, que li antes de escrever este post. Recomendo.

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