Anúncio

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Histórias de Consumo

Uma bolsa nova, um sapato, um livro. Artifícios ou impulsos consumistas que utilizamos, de vez em quando, para preencher uma“ausência” em nosso íntimo, denominada vazio existencial? O consumismo gerado em nossa sociedade seria uma resposta para suprir necessidades intrínsecas do nosso ser?Nos últimos meses realizei uma maratona consumista ao adquirir uma pilha de livros e sapatos. Seria o consumismo uma resposta?

Nas aulas de Psicologia da Comunicação, que estudei durante o curso de Jornalismo, aprendi sobre a teoria do Vazio Existencial. Freud acreditava que as pessoas só eram plenamente felizes até os 2 anos, quando descobriam que a mãe ou figura materna, não lhes pertencia. Como a ausência da mãe não pode ser preenchida, criamos um vazio. Ao que parece, passamos uma parte da nossa vida tentando preenchê-lo.

Parece difícil para uma sociedade urbana e tumultuada, com horários apertados, encontrar tempo para exercer alguma atividade que ocupe a mente e o corpo durante momentos de angústia. E mesmo quando iniciamos alguma, uma hora aquele hobbie para de nos propriciar prazer e torna-se rotina. O que fazer para preencher este vazio?

Para muitos a resposta chegou em forma de consumo e compras. No meu caso, fora mais de 20 livros em 3 meses, e 5 pares de sapatos em um mês (claro que aproveitei as promoções e todas as compras foram dentro do orçamento). Se eu não tivesse alimentado o meu vício e adquirido ao invés de livros, outra mercadoria, teria me sentido superficial.

Mas só me restam dúvidas: Será que este vazio é um  mal da nossa sociedade? Como preenchê-lo satisfatoriamente? Organizar melhor o tempo?

Quando o Consumismo vira doença

Sabe a sensação quando você encontra um homem bonito e os olhares são instantaneamente trocados? É a mesma que Becky sente ao ver uma vitrine de uma loja. A moça se senti feliz e completa ao comprar um cachecol, uma bota. Isto é, até ver a próxima loja. Pode parecer uma personagem da vida real, mas é da Walt Disney e está retratada no filme “Os Delírios de Consumo de Becky  Bloom“. A situação se torna mais complicada (e engraçada), quando ela inicia o trabalho em uma revista de economia. Seu perfil é o oposto de tudo que escreve.

1 comentários:

Adoro comprar livros e sapatos! hehe
Mas claro, tudo dentro do orçamento.
Para mim, é uma ótima forma de preencher um vazio, felicidade instantânea. =p

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails