Biblioteca da Karen

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segunda-feira, 26 de março de 2012

E se Jogos Vorazes fosse dirigido por Peter Jackson?

Jogos Vorazes está em cartaz nos cinemas nacionais. O longa foi dirigido por Gary Ross, mas o resultado poderia ter sido diferente se outros diretores tivessem abraçado o projeto. Conheça abaixo as brincadeiras de cartazes do filme do site EW.


Por Alfred Hitchcock

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por  Brett Ratner

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Christopher Nolan



Por David Fincher


 Por Garry Marshall


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Nancy Meyers



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Peter Jackson

 

Por Pixar 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Roger Corman

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma nova roupagem para Arthur #Rei do Inverno #resenha

Quem não conhece a história do Rei Arthur, da Távola Redonda , de Excalibur? As narrativas de cavalaria sempre tomam uma nova roupagem na mão de centenas de escritores. Alguns não são bem sucedidos. Mas, este não é o caso de Bernard Cornweell. Em uma série de três livros, As Crônicas de Arthur, o autor traça a história do ponto de vista de um personagem quase nunca mencionado: Derfel.

No primeiro volume, O Rei do Inverno, o leitor é iniciado na criação do reino de Arthur. A infância do guerreiro não é o foco deste romance, mas sim como ele chegou ao trono. Arthur, filho bastardo do rei Uther, não é o rei, mas o regente de Dumnonia.  Ele administra a terra para que seu sobrinho-neto possa governá-la no futuro.

Arthur também é apaixonado pela paz. Mas, também um pouco trapalhão. Sua paixão, e consequentemente, casamento com Guinevere levam a guerra para a sua terra.

Derfel é uma espécie de braço direito. O saxão criado na Bretanha foi salvo criado por Merlin. E a narrativa, como é ele que conta a história, em sua conversão em guerreiro e lorde.

Outros personagens surgem, como Nimue, uma druida que foi criada por Merlin e depois se torna amante deste. Ela explica que para se tornar poderosa tem que sofrer três ferimentos: um no corpo, um no orgulho e na mente. O famoso Lancelot se torna  narcisista, estúpido e covarde pelas mãos de Bernard.
O livro também mostra a disseminação do cristianismo e encolhimento das crenças politeístas. É quase uma guerra, sem sangue, entre uma nova fé que cresce cada dia e uma que encolhe.  

Bernard é ótimo escritor. Descreve bem as cenas de batalhas. Como em outras obras, ele demonstra que estudou sobre o assunto. Interessante é que no livro mostra que as magias são apenas uma questão de fé.  
O escritor sempre mostra que é um especialista em histórias de cavalaria.
  • Editora: Record
  • Autor: Bernard Cornwell
  • Ano: 2001
  • Número de páginas: 544

segunda-feira, 19 de março de 2012

Uma garota quente #Jogos vorazes #resenha

No próximo dia 23, chega aos cinemas Jogos Vorazes, adaptação do livro de mesmo nome. Escrito por Suzanne Collins, foi meu entretenimento nos últimos dias. A leitura é rápida, flui bem e gostosa. Não é por menos que se tornou um best-seller mundial.

A história, de jovens se digladiando na arena até que apenas um sobreviva, não é muito original. Mas, a forma que Suzanne escolheu para escrever é. O livro se passa em um futuro distante. Os Estados Unidos não existem mais. Existe uma capital e 13 distritos. Uma guerra civil, ocorrida há décadas, reforça o poder da capital e destrói o distrito 13 completamente. Como punição, todos os anos são escolhidos, através de sorteio, 24 jovens, dois de cada Estado (exceto a Capital), para se lutarem na arena. Somente um sobrevive.

Por azar, a irmã da protagonista Katniss, Prim, é a sorteada do distrito 12. Katniss logo se voluntaria como tributo para participar dos Jogos Vorazes em seu lugar. O outro sorteado é Peeta, filho do padeiro e secretamente apaixonado por Kat.

O que a nossa protagonista não sabe, é que ela é uma das mais preparadas para participar dos jogos. Ela foi treinada pelo falecido pai em arco e flecha. Também é responsável pelo sustento da família. A adolescente passa um bom tempo na floresta proibida, exercendo uma atividade também ilegal: a caça. O pai morreu em uma explosão nas minas de carvão.

Peeta, antes do início dos jogos, se declara para a vizinha de distrito. Ele, aparentemente, é um dos personagens mais ingênuos do livro. É forte? Sim. Mas, declara abertamente que é apaixonado desde pequeno por Kat e fará tudo para protegê-la. Aos poucos, percebe-se que Katniss desenvolve uma afeição por Peeta. Antes, ela o chamava pelo nome completo, depois só pelo primeiro nome. Será amor?

Ela fica em dúvida se os sentimentos de Peeta são uma estratégia do jogo. Será que ela quer seduzi-la para matá-la depois. Suzanne induz esta dúvida no leitor. Para saber a resposta, só lendo livro.
Katniss também tem sentimentos por Gale, um rapaz que deixou no distrito 12.  Ele era seu companheiro de caçadas. Aos poucos, surge um triângulo amoroso.

Outros personagens surgem na arena. Todos frutos do desprezo da capital. Alguns não tinham nenhuma condição de entrar nos jogos. Outros, foram treinados desde pequeno para se voluntariar como tributo. O distrito do vencedor recebe várias regalias.

Gostei do livro. Ele cumpre o entretenimento que promete.  A prosa é escrita no tempo verbal presente. Não oferece muitas descrições e flui de forma rápida. É simples. Um detalhe, a protagonista também é chamada de garota quente, já que o distrito 12 é produtor de carvão.
 Existem outros dois volumes da saga.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Irresistivelmente Fatal #resenha #livro

Irresistivelmente Fatal  não é um dos meus livros policiais favoritos. Mas, sem dúvida, deve ter conquistado admiradores. A obra de ficção do escritor Marcio Scheibler aborda a investigação da morte do jovem Leandro Biavatti,após uma noitada.

O inquérito é conduzido por um amigo do rapaz, o Rodrigo, e tio deste, Otávio Medeiros, que é policial aposentado. A medida que a trama se desenvolve, eles procuram uma assassina. Para mim, esta parte não ficou bem clara. Eles determinaram que deveria ser uma mulher por causa da marca de batom no copo. Mas, isto indica que apenas uma mulher estava no apartamento.

A dupla, aos poucos, descobre uma trama mundial de assassinatos. Há centenas de anos, uma sovciedade secreta é a responsável pela morte de vários homens. O livro é um misto de sexo, traições e reviravoltas. O livro faz parte do booktour Selo Brasileiro.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Noite de Reis #curiosidades shakesperianas 1


Como contei em um post anterior, participo do movimento Seis Meses com Shakespeare. O primeiro livro do mês é Noite de Reis, uma deliciosa comédia. Eu li um conto, mas ainda não consegui ler a peça. Não é muito fácil de encontrar. 

Mas, nem por isso deixei de pesquisar. Noite de Reis, de acordo com o livro Tudo Sobre Shakespeare, é a única peça do dramaturgo com um subtítulo (O que quiserdes).  A históris gira em volta de um casal de gêmeos. Após um naufrágio, Viola pensa que o irmão Sebastião está morto e passe a se vestir como homem. Ela assume a identidade de Cesáreo.  A jovem pensa que desta forma estaria protegida de um possível assédio sexual. Ela vai trabalhar para um duque e se apaixona por ele. Mas, o coração deste nobre pertence a Olívia, que cai de amores por Cesáreo. Nesta peça nada é o que parece ser. 

O título Noite de Reis se refere a festa realizado no dia 6 de janeiro, doze dias após o Natal. Entre as referências para a peça, está um conto italiano publicado em 1537 Gl’Ingannati. Segundo o livro que citei acima, é uma das obras mais musicais do inglês, quase todos os atos tem uma melodia cantada.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Seis meses com Shakespeare

Às vezes, consumimos Shakespeare sem mesmo termos consciência disso. Um dos maiores dramaturgos da história inspira até hoje livros, novelas, filmes. Quando o blog Natpuga lançou o desafio Seis Meses Com Willian Shakespeare, como eu poderia dizer não?  Nos próximos meses lerei seis obras incríveis:

Março: Noite de Reis (comédia)
Abril: Romeu e Julieta (tragédia)
Maio: Hamlet (tragédia)
Junho: A Megera Domada (comédia)
Julho: O Mercador de Veneza comédia)
Agosto: Rei Lear (tragédia)

Se você quiser participar do movimento, se inscreva no blog Natpuga.  Eu conheci através do Tudo oque me interessa.

Dia das Mulheres e lista de livros

Olá! Hoje é um dia para lembrar todas as conquistas das mulheres nas últimas décadas. Sabemos que ainda temos um caminho para percorrer para que possamos ser tratadas com respeito.  Para celebrar a data, eu separei alguns títulos em homenagem a todas as nós. 

Os Homens que não Amavam As Mulheres – Triologia Millenium
O título assusta um pouco, mas o livro chama a atenção para a violância contra a mulher.  Esta era uma das intenções do escritor Stieg Larsson.  Um dos protagonistas é a hacker Lizete, que é uma personagem bem forte. Leia a resenha aqui.  

Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.  

  • Editora: Companhia das Letras
  • Autor: Stieg Larsson
  • Número de páginas: 528




Brumas de Avalon
Ainda não terminei de ler a coleção, mas fica claro que a ideia é chamar a atenção para as mulheres dos contos sobre Rei Arthur.  Nos livros, as mulheres são as protagonistas. 

A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
  • Editora: Imago
  • Autor: Marion Zimmer Bradley

Orgulho e Preconceito e Zumbis
O original é muito bom. Mas, esta adaptação é uma graça. É um máximo ver nossa heróina Elizabeth Bennet matar zumbis. Leia a resenha aqui.

Orgulho e Preconceito e Zumbis é uma versão ampliada do popularíssimo romance de Jane Austen, trazendo cenas inéditas com zumbis partindo crânios de pessoas vivas para devorar seus miolos. Na abertura desta história, ficamos sabendo que uma misteriosa praga se abateu sobre o tranquilo vilarejo de Meryton, na Inglaterra – e os mortos estão retornando à vida!

Nossa implacável heroína, Elizabeth Bennet, está determinada a eliminar a ameaça zumbi, mas logo sua atenção é desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. O que se segue é uma deliciosa comédia de costumes, repleta de civilizados embates entre os dois jovens enamorados – além de batalhas mais violentas.


Conseguirá Elizabeth subjugar as crias de Satã? Poderá ela superar os preconceitos sociais da aristocracia local? 
  •  Autor: Seth Grahame-Smith
  • Editora: Intrínseca 
  • Páginas: 315

terça-feira, 6 de março de 2012

Deixa-me Entrar #filme #resenha


Toda vez que passava pela locadora e via o cartaz de Deixe-me Entrar, pensava que era um filme do mesmo gênero que o Albergue ou Jogos Mortais. Fico feliz por estar enganada. É uma história sensível sobre a amizade entre um menino e vampiro.

Na versão americana (que é um remake, o original Låt den rätte komma in é sueco), o menino se chama Owen (interpretado por Kodi Smit-McPhee). Ele é atormentado por colegas de classe diariamente. Além da violência psicológica e do estado de medo ininterrupto, também apanha constantemente.  Sua mãe e os professores não sabem de sua situação ou simplesmente ignoram.  Todas as noites, o menino vai para o pátio do condomínio para brincar. Numa dessas andanças, conhece uma menina que recém se mudou para o prédio.

A pequena logo declara que não poderão ser amigos. Aos poucos ela cede, e os dois se aproximam. Abby (Chloë Grace Moretz) também é uma criatura triste, uma vampira. Ela mora com um outro da sua espécie, que em uma caçada sofre um acidente e morre.  A menina se vê sozinha. O filme é uma história triste, sobre abandono, violência e amizade.

Eu particularmente gostei do longa. Em nada lembra os outros filmes sobre vampiros já lançados. Tem um visual mais sombrio para ser comparado ao Crepúsculo. Os vampiros queimam com a luz do sol, não podem entrar na casa sem serem convidados, também são fortes(mais que os humanos normais, pelo menos). 

Eu assisti as duas versões. Posso afirmar que as duas são muito boas. Na americana, o abandono de Owen é mais evidente. Na sueca, (em vez de Owen é Oskar) destaca-se a vontade de o menino sonha em se vingar dos agressores e chega a andar com uma arma. No original, não é uma menina vampira, mas um menino castrado e com traços bastante femininos. Esta se assemelha ao muito mais ao livro que deu origem a tudo.

Título Original: Let Me In
Ano de Lançamento: 2010
Diretor: Matt Reeves
Roteiro: Matt Reeves (roteiro) | John Ajvide Lindqvist (romance)
Categoria: Drama | Terror | Romance | Suspense
Origem: UK | USA

segunda-feira, 5 de março de 2012

A morte do Cozinheiro #Resenha

O final do livro A Morte do Cozinheiro está no título. Mas, é com o desenrolar do enredo que o autor Allan Pitz pretende conquistar o leitor. O protagonista Luiz Aurélio, que é um escritor, se encontra em um estado de espírito perturbador.

Ele sofre com o término de um relacionamento com sua amada Carmem. Contudo, na minha opinião, deve sofrer de uma grave doença mental. Luiz ouve vozes e vê imagens que não existem. E se convence de que o atual namorado de Carmem, um cozinheiro planeja matá-la. 

Luiz, que é megalomaníaco, acredita ter o dever de proteger a moçoila. Na prosa, escrita em primeira pessoa, fica clara a perturbação de Luiz. O estilo de Pitz, lembra-me algumas vezes de Álvares de Azevedo.  

Eu, particularmente não gostei do final. Acho que deveria ficar clara a mensagem de que quem ama também sabe dizer adeus. A violência ser direcionada ao cozinheiro, mas Carmem também é vitima do ciúme descontrolado de Luiz. 

O livro faz parte do booktour Selo Brasileiro.

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