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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma resenha sobre Dorian Gray #filme

“Posso assegurar-lhe, o prazer é muito diferente de felicidade.
Quero dizer, algumas coisas são mais preciosas, porque não duram muito.”

Desconheço palavras que possam sintetizar a obra “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde. Com certeza, este livro entra na minha lista de leitura novamente em breve. Há poucos dias, pude ter a chance de assistir ao filme, lançado em 2009, com Ben Barnes e o excelente Colin Firth. Apesar da brilhante atuação de Colin, o filme não faz jus a obra, mas ainda assim, eu recomendo por causa da história fascinante.

Dorian  (Ben) é um rapaz ingênuo, puro, incrivelmente belo, que chega uma Londres do século 17 (posso ter errado a data). Aos poucos, Henry Watton (Colin) começa a exercer sua influência no recém chegado e apresenta um mundo de prazer: o álcool, as drogas, o sexo. E Dorian tem as carcteristicas certas para ter acesso a isso, a influência e a juventude.



Contudo, ninguém fica jovem para sempre. A beleza do jovem é eternizada em uma pintura do artista Basil (Ben Chaplin). É uma verdadeira obra-prima. E, aí começa o pacto: Dorian vende a alma para permanecer jovem para sempre.  O quadro que absorve a velhice, os machucados, as cicatrizes.  E, com o passar do tempo se torna pútrido.

Dorian segue os conselhos de Henry. O próprio Henry é covarde demais para segui-los. Aos poucos, perde a chance para o amor e a própria felicidade. Perde a jovem Sibyl (Rachel Hurd-Wood) e o filho que ela carregava no ventre. Porém, no fim da sua vida, o eterno rapaz percebe que não construiu nada. Sua vida é um vazio. O prazer e a felicidade não são sinônimos.

Particularmente, achei o filme bastante carregado. Faltou um pouco de edição para dar mais dinâmica a história. Bem Barnes tenta mas não convence com sua atuação. Ele é esforçado, entretanto não é bom como Colin. Adireção é de Oliver Parker.

4 comentários:

O Retrato de Dorian Gray é com certeza um livro que deveria ser indicado no Clube do Livro, hein?
Estou doida para relê-lo, já que o li há muito tempo.
Não assisti ao filme e nem sei se tenho muita vontade, adorei seu modo de expressar a opinião sobre ele.
Beijos

Esse filme é meio antiguinho né? Eu tenho muita vontade de ler o livro! Acho que seria um pouco mais envolvente que o filme. E lendo sua resenha, agora tenho uma certeza maior sobre isso.

Adorei o blog e quero saber todas as novidades! Já estou seguindo. Espero que curta o meu!
http://pronomeinterrogativo.blogspot.com/

A história é muito legal mesmo, nunca li o livro mas adimiro o conceito.
Agora o filme eu achei meio meeeh. Parece curto demais e não curti o Dorian, mas achei o Watton absurdo de bom.

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