Biblioteca da Karen

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terça-feira, 29 de março de 2011

#Resenha de Beautiful Boxer - a história de um transexual no Muay Thai (filme)


Algumas pessoas vêem nas artes marciais e lutas um escape para superar as dificuldades da vida. Assim foi para Nong Toom, um lutador de Muay Thai (Boxe Tailandês). Ele precisou vencer o preconceito, apesar de ter nascido homem, se sentia uma mulher. A vida deste transexual é retratada no filme tailandês, vencedor de vários prêmios, Beautiful Boxer.

A história de Nong Toom é cativante. Ele é de uma família pobre, e logo descobre a aptidão para o Muay Thai. Tem golpes bonitos (muita cotovelada e joelhada), eficientes, visão de jogo, agilidade e noção de espaço. E percebe que pode ganhar muito dinheiro com isso em lutas. O filme retrata muito bem a relação que ele tinha com o treinador e a esposa deste (que comprou seu primeiro batom).

O ator Asanee Suwan (lutador na vida real), que interpretou o boxeador, fez um excelente trabalho. Percebe-se que o lutador não é gay, ele é uma mulher e tem anseios de uma. E batalha para a aceitação. No começo esconde sua identidade, mas depois luta para poder ser ele ou ela mesma. Nas lutas, depois que todos descobrem como ele é, passa a usar maquiagem (não dispensa o batom vermelho),posterirmente quer usar um sutiã. E ele continua vencendo, e nisso ganha o respeito de muitos lutadores. A fotografia do filme é bem legal e os cenários são muito bonitos.

Mas com certeza precisa lutar e muito contra o preconceito. Reforço é uma história real com um final feliz. Nong Toom hoje é uma bela mulher, chegou a trabalhar como modelo. Hoje não luta mais em torneios. Gosto bastante do slogan do filme: Ele luta como um homem para que possa se tornar uma mulher.

Abaixo, estão duas fotos. A primeira mostra Asanee como Nong. E a segunda, como Nong após ter feito a cirurgia (vida real)






Documentário sobre Nong no National Geographics

domingo, 27 de março de 2011

Essa semana e Booktour

Olá! Tenho boas notícias! Estou participando do Booktour da editora Underworld. Nas próximas semanas, irei receber livros: Os Sete Selos, Onde habitam os dragões, Neon Azul, Annabel e Sarah, Necrópolis e Lazarus. Terei alguns dias para ler cada obra, e depois, deverei enviá-la um dos blogs participantes.

Vou resenhar todos os livros no blog. Confira os participantes:

Clube do livro Tubarão
 Nothing Personal
Bruna in Wonderland
Bibliophile
Caminhos para lá
All Pop Stuff
 Noite Rubra
The Nicest Thing  
Leitura do Momento
Leituras do Kororo
Blog do eu pior
Bibizinha Vieira 
Happy Batatinha
Dicas de livros e filmes
Books e Journal 
Ann Gominho
Entrelinhas
Danificável
Meu Livro Rosa

Finalmente comecei a fazer parte do meme semanal hospedado por Lost in Chick Lit.


Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!

Leitura do momento: O Cadáver que Ri
Li essa semana: Cidades dos Ossos.
 Resenhei essa semana: 3096 Dias – Nastascha Kampusch
 Super Posts: 3096 Dias – Nastascha Kampusch
 Última Compra: Hummm......  Menina Que Brincava Com Fogo, Alexandros I O Sonho De Olympias, Alexandros Ii As Areias De Amon, Alexandros Iii Os Confins Do Mundo, O Cadáver Que Ri, Fade, Gone: Desaparecer, Wake
Desejo Comprar Urgentemente: Os dois últimos livros da Charlaine Harris
Conversa imaginária com personagem fictício: Anita Blake, pense um pouco antes de falar.
O que eu falaria para o autor: Cadê o vampiro Jeans?!
Estado de Espírito Literário: Interessada.
Literary Crush (paixão literária do momento): ? Talvez Jace.
Feito da Semana: Li 100 páginas em dois dias.
I' m in mood for... (gênero literário do momento): Ação e Zumbis
 Hey Mr, Postman (última coisinha que chegou do correio): Menina que Brincava com Fogo, Alexandros I O Sonho De Olympias, Alexandros II: As Areias De Amon, Alexandros III: Os Confins Do Mundo, O Cadaver Que Ri, Fade, Gone: Desaparecer, Wake.
Super Quote: “Ele era alto, pálido e bonito. Mais sexy do que babydoll de seda" (que isso?)de O cadáver que ri de Laurell Hamilton.

Vi e viciei (booktrailers, trailers, vídeos whatever):

    sexta-feira, 25 de março de 2011

    #Resenha Natascha Kampusch: 3096 dias de cativeiro

    Se você procura uma obra literária, este não é seu livro. Mas se busca um relato de quem sofreu nas mãos de um criminoso e tenta superar a tragédia, está na leitura certa. Natascha Kampusch: 3096 dias é bastante interessante.É bem possível que você se lembre desta história: uma menina austríaca que foi raptada por vizinho. Ela ficou oito anos em poder do criminoso, engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil. 

    O livro, autobiográfico, inicia com a autora narrando como era seu convívio com os pais, irmãos e como era bairro no qual morava. Páginas mais a frente, conta, com detalhes, como ocorreu o rapto. Na época, ela tinha dez anos, era gordinha e sofria com o divórcio dos pais. 

    Natascha não esmiúça em detalhes o que aconteceu dentro do cativeiro. Alguns acontecimento, como ela mesmo escreve, prefere guardar para si mesma (principalmente sobre ter de dividir a cama com o bandido). A garota conta como era espancada e constantemente humilhada.
    Wolfgang a obrigava a fazer o serviço de casa, trabalhar duro na construção civil, cozinhar. Muitas vezes seminua. O objetivo era deixá-la humilhada para não pensar em fugir. Também a deixava passar fome, a comida era racionada. Ela era torturada psicologicamente constantemente, seja com a falta de luz, ventilador barulhento, etc. Felizmente tudo acaba bem para a garota, que consegue fugir do cativeiro. Já Wolfgang comete suicídio. 

    O livro às vezes parece um pouco forçado, geralmente quando ela tenta explicar porque alguns comportamentos do criminoso eram considerados tortura. Mas consegue passar muito bem porque desperdiçou tantas oportunidades de fuga. Vale a pena a leitura.

    Natascha hoje
    Depois de ler a narrativa, procurei um pouco sobre a vida dela na Internet. Descobri que nem todos seus conterrâneos acreditam em sua história. Alguns juízes escreveram livros para dizer que a vida dela era uma farsa e que sua mãe a havia vendido. Contudo, a versão oficial é a de Natascha. 

    Parte desta rolo acontece porque a garota se recusa a ser vista como uma vítima ou portadora da síndrome de Estocolmo. Ela sabe que Wolfgang estava era um criminoso, mas admite que passou bons momentos ao lado dele. E isso conta na obra. 

    Hoje, a casa que pertenceu ao engenheiro, foi legalmente repassada à garota na forma de indenização. Ela mora sozinha em um apartamento. Mantém contato com a mãe, porém não fala com o pai. O motivo seria que ele buscava demais a atenção da imprensa.

    quarta-feira, 23 de março de 2011

    Tubaronense é destaque em filme

     Olá!!!Uma matéria minha publicada no jornal que trabalho. Espero que gostem

    O sonho de Rafaela Rocha de Barcelos, 14 anos, de Tubarão, era ser modelo. Era... a estatura baixa não a ajuda muito nas passarelas. Mas o que faltou em altura sobrou em talento de interpretação, o que abriu as portas para uma carreira de atriz.

    No próximo dia 8, estreará o primeiro longa da adolescente: A Antropóloga, de Zeca Pires. Com dois filmes no currículo, Rafaela começou cedo. O primeiro papel veio aos 6 anos, quando estrelou o curta-metragem A História do Boi de Mamão, de Luiza Lins.

    E foi por conta deste primeiro trabalho que a tubaronense foi chamada para o longa. Foram vários meses de teste até que Zeca a escolheu para o papel de coadjuvante em A Antropóloga.

    Nas gravações, o diretor procurou deixá-la à vontade, e ela não precisou decorar nenhuma fala. Tudo para deixá-la o mais confortável possível. As filmagens duraram seis meses e foram feitas na Costa da Lagoa, em Florianópolis, em 2007, quando Rafaela tinha 10 anos.

    Na época, ela e a avó, Nali Estella Bossle, 67 anos, moravam na capital. Toda orgulhosa, dona Nali confessa que não era muito fã da ideia da neta ser atriz. Mas os olhinhos brilhantes de Rafaela convenceram a avó. "Ela que sempre quis. Nunca forcei a nada. É meu orgulho", derrete-se.

    Hoje, dona Nali não descarta até em mudar para São Paulo ou Rio de Janeiro, caso Rafaela decida seguir em frente com a carreira de atriz. "Ainda não sei se é isso que quero", pondera Rafaela.

    A história de A Antropóloga
    O filme conta a história da antropóloga Maria de Lourdes Gomes Azevedo Ramos, a Malu (Larissa Bracher), realiza uma pesquisa de doutorado na área de etnobotânica. Ela começa a observar o trabalho da curandeira dona Ritinha (Sandra Ouriques). Ao acompanhar o tratamento realizado com as ervas da Mata Atlântica em Carolina (Rafaela Rocha de Barcelos) - filha do médico local -  Malu entra em contato com o sobrenatural e, envolve-se na cura da menina.


    segunda-feira, 14 de março de 2011

    Os homens que não amavam as mulheres #resenha

    Infelizmente não tive tempo para postar nos últimos dias. E, tem bastante resenhas de filmes e livros para por em dia. Então, mãos à obra e vamos lá!
     

    Há algum tempo comprei no sebo o livro "Os homens que não amavam as mulheres", de Stieg Larsson. Na época, a aquisição foi motivada por Kellen Baesso, que elogiou o bastante a obra no blog dela. E também, realmente podemos dizer que é um excelente livro.

    O jornalista investigativo Mikael Blomkvist vive um momento ruim para sua carreira. É condenado por difamação. Quando não sabe o que fazer pelo resto dos dias, recebe uma proposta do milionário Henrik Vanger: escrever a biografia do ricaço e desvendar o pertubador desaparecimento de Harriet Vanger. Mikael aceita a proposta, mesmo ciente que será difícil elucidar um suposto crime que ocorreu há 40 anos. Ele encontra ajuda na investigadora, hacker e punk Lisbeth Salander.

     Eu iniciei a leitura um pouco depois de ler uma matéria na revista Rolling Stone sobre o autor Stieg Larsson, que também era jornalista e editor de uma revista. Eu vi várias semelhanças entre os dois. Na minha visão, Mikael era tudo que Blomkvist Larsson aspirava ser.

     O livro trata sobre as mulheres e a violência que elas sofrem. Como é ambientado na Suécia, acaba puxando um pouco para lá. Mas nada que seja inexistente em outros lugares. Um diferencial é que as mulheres não são só vítimas, como também são sobreviventes. Elas são fortes, inteligentes e não donzelas indefesas incapazes de se salvarem.

     A história se desenrola devagar, mas não fui capaz de largar o livro uma única vez. Gostei bastante do enredo e até comprei o segundo volume “A menina que brincava com fogo”.


    Mas um detalhe, o livro virou filme, com o mesmo nome. Mas não um que faça jus à obra literária, que é dez vezes melhor. A história do filme é amarrada, detalhes importantes são deixados de lado.

    terça-feira, 1 de março de 2011

    Resenha Percy Jackson e o Ladrão de Raios

    Na última semana, li o livro de Rick Jordan, Percy Jackson e o ladrão de raios. Gostei bastante da leitura, que foi rápida e rica. Se vou ler os outros livros? Sim, pretendo, até o último exemplar.

    O protagonista Percy, também chamado de Perseu, é filho do Deus do Mar, Poseidon. O garoto vive em uma realidade “camuflada”, assim como todos os outros mortais (nessa parte não tem como não comparar com Harry Potter). Não conhece a verdade sobre os deuses e a civilização ocidental.

    Só descobre que a realidade é outra quando é atacado seres, que deveriam ser mitológicos. Os humanos comuns são incapazes de enxergar ou perceber criaturas ou anomalias. O melhor amigo de Percy é um sátiro, metade humano e bode. Contudo, este usa disfarces para encobrir o fato. Outra aliada sua é a filha da deusa Atena, Annabeth.

     A saga é desenvolvida de forma com que você se identifique com o personagem principal. Percy tem problemas, como a maioria das pessoas. E também não se dá bem na escola, com notas baixas e valentões que pegam no seu pé. Somente diante da pressão é que se torna um herói, quando precisa recuperar um artefato roubado de Zeus.

    Eu senti que a tradução do livro cometeu alguns deslizes – nada que comprometa o andamento da história. Mas tornou algumas frases difíceis de compreender. Penso que a pressão de algumas editoras faz com que as traduções sejam apressadas, e ocorrem erros, enfim. Como o livro aborda bastante mitologia grega, dá uma pontinha de vontade de ler mais sobre o assunto. A história é boa, bem diferente da do filme homônimo (de Chris Columbus trailer mais abaixo), que não foi uma adaptação das mais bem sucedidas.

     Sinopse do livro (pela Intrínseca)
    Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos e ainda se apaixonam por mortais, e dessa união nascem filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

    Percy Jackson é um desses semideuses. Ele tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros de História direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que fúria dos deuses

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