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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resenha de A Batalha do Apocalipse

Fazia algum tempo que eu desejava ler um bom livro da literatura nacional. Eu matei esta vontade com a obra A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spoh,. Nunca encontrei algo similar no Brasil. O autor simplesmente criou uma mitologia, baseada em anjos.

O enredo, livro deixa claro, bastante pesquisada. A narrativa, em 3ª pessoa, aborda a saga do anjo renegado Ablon, expulso do céu por discordar do reinado do arcanjo Miguel. O sétimo dia, em que Deus repousa após a criação do mundo, não terminou. O período de tempo é um pouco mais a frente que o nosso, China, Coreia, EUA estão em guerra. Os sinais do apocalipse se anunciam. 

O anjo renegado é apaixonado pela feiticeira semi-imortal Shamira (que pelo jeito só morre de morte matada) . O amor, recíproco, é tanto idealizado. Fica-se sempre na expectativa de um beijo entre os dois.  Há uma história principal, que é permeada por três que explicam o relacionamento com Shamira e com os outros anjos. Cada narrativa destas poderia muito bem virar um filme, ou, um livro a parte. Na verdade gostei mais das histórias soltas que da principal.

Muitas pessoas chegaram a dizer que o livro é pouco repetitivo. Eu não vi problema nisso porque levei um mês para terminar, afinal não é uma leitura simples. A linguagem é gostosa e acessível (mas não simplória e cheia de gírias), contudo o enredo é elaborado.

A história é cheia de reviravoltas, o que surpreende muito bem os leitores. E muito bem amarrada por sinal. Apenas o final não ficou muito claro para mim (uma continuação seria bem-vinda), porém não vou adiantar para não dar spoilers.

Sinopse divulgada do livro 
Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana - é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.

Clube do Livro

A Batalha do Apocalipse foi a obra escolhida pelo Clube do Livro para discussão neste encontro. Você confere a foto das meninas e do menino abaixo.  Para o próximo será 3096 Dias: Natascha Kampusch.
 A escolha foi através de um sorteio. Eu fui a contemplada.




Sinopse do livro pelo Submarino
Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança: em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi sequestrada a caminho da escola. O sequestrador - o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil, a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias. Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.

Agora, pela primeira vez, Natascha Kampusch fala abertamente sobre o sequestro, o período no cativeiro, seu relacionamento com o sequestrador e, sobretudo, como conseguiu escapar do inferno, permitindo ao leitor compreender os processos de transformação psicológica pelos quais passa uma pessoa mantida em cativeiro, sofrendo todo tipo de agressão física e mental imaginável.

3 comentários:

Muito legal a resenha Karen!
Ah esqueci de comentar sobre esse negócio do tempo ser um pouco a frente do que estamos agora. Bem lembrado!

Hunf não to nessa fotinho :(
ahuhauahuahuha

Beijos

Postei a foto que a Bruna aparece
As outras fotos do encontro ficaram desfocadas

Muito boa!
E a narração ocorre também em primeira pessoa, em algumas partes do livro. Não lembro exatamente qual, sei que eu notei a diferença, e não lembrei de comentar isso na minha resenha. hahaha
Beijoca

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