Biblioteca da Karen

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Moças não tão inofensivas #resenha de A prova de Morte

Há algum tempo, assisti ao longa Machete, de Robert Rodriguez. O filme apareceu pela primeira vez em um  trailer "falso" dentro do projeto Grindhouse, que visava homenagear as películas de horror da década de 70. Dentro do Grindhouse, existem dois longas: "A Prova de Morte" e "Planeta Terror". Machete foi uma experiência interessante. Logo, eu precisei assistir ao "A Prova de Morte".

Confesso que não conhecia o filme "A Prova de Morte", de Quentin Tarantino. Na última segunda-feira, namorado e eu resolvemos assisti-lo. O longa é dividido em duas partes, que é que tem em comum é o psicopata Dublê Mike, interpretado por Kurt Russel. O homem se diverte perseguindo garotas com o seu carro, adaptado para cenas de ação em filmes.

A primeira parte do filme, parece ser ambientada nos anos 70. Três moças vão para a casa no lago de uma delas. Os cabelos das mulheres lembram os das Panteras, as roupas também, assim como a fotografia e o cenário. O único índício de se passa em 2009 ou 2010, é o celular de uma das mocinhas. As moças são tratadas como vítimas de um homem cruel.

Já a segunda parte é diferente. As mulheres trabalham com cinema, algumas são dublês. E você começa a observar a mudança quando se depara com o toque de celular de uma delas, a mesma música do filme Kill Bill. E também de revistas que estampam a imagem do filme Maria Antonieta de Sofia Copola. As moças não são tão inofensivas quanto ele pensa.



Provar um pouco da sabedoria de Tarantino?
Sabe o que acontece com  pessoas que levam facas? São baleadas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Médico narra como sobreviveu ao Tsunami

Abaixo, segue um texto que escrevi para um jornal de Tubarão sobre um médico que sobreviveu a Tsunami na Indonésio. Acrescentei alguns detalhes que não pude colocar antes por questão de espaço. O original foi publicado no dia 4 de novembro. As fotos foram cedidas por Fábio, e retratam os dias que estava na Indonésia, antes da tragédia.
Oito dias após ver de perto o tsunami que devastou parte da Indonésia, Fábio Junqueira Karkow, 46 anos, decidiu encarar o mar ontem novamente. Mas desta vez em Imbituba, onde mora. O médico surfista, que estava no país em busca das melhores ondas, concedeu entrevista ao Notisul na quarta-feira.


Ele e outros 19 turistas estavam hospedados em um resort, no arquipélago mais afetado pelo terremoto e, posteriormente, pelo tsunami. Às 21h40min do dia 25 de outubro, quando sentiu o tremor, Fábio mal sabia o que o esperava. Primeiro, pensou que um amigo seu balançava a cabana, que já tinha uma fundação preparada para terremotos e, por isso, se movia. Em seguida, já ciente do se passara, fora da cabana, olhou para mar e pensou em um tsunami. Mas a maré estava baixa e sem recuo. Ele chegou a cogitar passar a noite embaixo de um coqueiro, mas pensou melhor. ”O cara escapa de um terremoto e morre com um coco na cabeça”, brinca.

Quando o barulho do mar fortaleceu, ele viu a onda gigante. “Imagine uma distância entre Laguna e Garopaba, e com dois metros de altura”, detalha. Então, correu para a torre da ilha. Vieram duas fortes ondas. Tudo levou 20 minutos. Das oito cabanas do resort, restou somente a fundação. Dos pertences, o médico recuperou uma filmadora encharcada e duas pranchas.

No dia seguinte, caminhou por dois quilômetros até uma comunidade, onde foi resgatado. No caminho atravessou 100 metros a nado, andou por alguns trechos com água até os joelhos.

Fábio já retornou ao trabalho, como clínico-geral em Imbituba e no Samu de Tubarão. Quando perguntado se voltaria a Indonésia, prontamente responde: “De jeito nenhum, aquilo é um barril de pólvora”.

Sobrevivência

Fábio conta que um turista australiano sobreviveu por sorte. Ele não conseguiu chegar à torre a tempo da passagem do tsunami, agarrou-se a um fragmento de prancha e “mergulhou” em uma piscina vazia. O turista foi arrastado por 150 metros. Não se machucou e subiu em um coqueiro quando se aproximou a segunda onda.

Ajuda Brasileira
A embaixada brasileira foi bastante prestativa. Fábio declarou que ela o auxiliou em tudo o que pode.


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