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sábado, 17 de julho de 2010

O Pequeno Príncipe e as borboletas

“Il faut bien que je supporte deux ou trois chenilles si je veux connaître les papillons. Il paraît que c’est tellement beau. Sinon qui me rendra visite ? Tu seras loin, toi. Quant aux grosses bêtes, je ne crains rien. J’ai mes griffes.”
Antoine de Saint-Exupéry

O Pequeno Príncipe (de Saint-Exupéry), uma obra literária que possui leitores em várias partes do mundo, me cativou. Em um trecho da obra o príncipe dialoga com uma flor. A planta pede que ele a liberte de um receptáculo de vidro, que a protege de seus maiores medos: os insetos e o vento.

O menino, curioso pelo pedido, pergunta o porquê. A flor responde que se não vierem as larvas, nunca virão as borboletas. Ou seja, algumas provações que passamos na vida são necessárias para alcançarmos a felicidade.

Se nunca vierem os desafios, nunca virão as conquistas. Se nunca acontecerem mudanças abruptas nunca evoluiremos como pessoas. Mesmo as árvores, presas à terra, movem os galhos em direção à luz. A intolerância a mudança, o pessimismo quanto à novas experiências impedem-nos de crescer.


Voltando a ideia das borboletas. Sempre gostei destas e sua representação como a metamorfose. Um inseto feio que se enterra em um casulo e liberta-se com um belo ser. A transformação de algo grotesco para algo sublime, de um ser preso a características pouco notáveis para um com asas para voar, simbolizando a mudança e a transição. Nossa vida é repleta de desafios, cabe a nós transformá-los em larvas ou borboletas.

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