Biblioteca da Karen

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Notinhas: Da escrita ao Ipad

A leitura pode gerar conhecimento, que é chave para sucesso na Sociedade. A criação da escrita permitiu que as informações não simplesmente desaparecem com a morte de seus autores. Os livros armazenam a cultura produzida pelo homem no seu tempo e ao longo da civilização. Neste post, falo um pouco do desenvolvimento desta arte.

A escrita é uma invenção dos sumérios, povo da Antiguidade que ocupava a região da Mesopotâmia, atual Iraque. Surgiu com a necessidade do registro das transações comerciais. Já o alfabeto foi uma herança fenícia, outro povo da mesma época que vivia do comércio. Ela passou pelos egípcios, gregos, romanos.

Com a escrita, as tradições orais puderam ser convertidas para o papel, e preservadas por muito mais tempo. Daí, surgiu a Odisséia, os livros de contos da Idade Média, dentre outras obras.

Antes, ler e escrever eram um tesouro de poucos. A maioria da população era analfabeta. Na Idade Média, assim como em outras épocas, pertencia ao sacerdócio. Monges copiavam livros a mão ou com uma prensa rudimentar para não perder o conteúdo. Afinal a leitura liberta, o conhecimento é poder.

A invenção de Gutenberg revolucionou. Com a prensa foi possível publicar várias edições de uma mesma obra rapidamente. Com ela, os livros baratearam e se popularizaram. A leitura chegou a classe social que mais crescia; a burguesia. Posteriormente, a cultura de massa, que tantos intelectuais odeiam, expandiu os folhetins e a literatura.

A escrita permitiu que o conhecimento fosse registrado, e não se perdesse com a tradição oral. O papel dos livros, ou mesmo as paredes de templos e pedras, possibilitaram que este registro permanecesse por mais tempo. Mas, e hoje que temos uma cultura digitalizada? Steve Jobs nos deu o Ipad; Amazon, o Kindle. Tudo está armazenado em um HD. Quanto tempo durará os dados mantidos em um pen drive ou DVD? Será que deixaremos uma cultura letrada aos nossos netos?

Compartilho com vocês estes dois vídeos:



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mais uma estrela na camiseta




Verde e Amarelo enfeitam as ruas, decoram as casas, vestem as pessoas, e até mesmo os bichos.  As cores se tornam um uniforme. E o assunto de rodinhas de amigos quase vira padrão: o Brasil. Não como um país, com seus problemas sociais, eleições se aproximando, e tanto outros assuntos. O tema envolve uma bola e 11 jogadores, que buscam mais uma estrela para enfeitar a camiseta. Sim, estamos falando de seleção brasileira.
Em toda copa, desde que eu me lembro, os brasileiros se transformam; ganham um patriotismo exacerbado.  Saem às ruas para comemorar uma vitória, se indignam com um gol sofrido. Parece que são eles que estão na disputa pela bola dentro da trave, que fazem dribles e pedaladas.  Este sentimento não é ruim, nunca vi ninguém enraivecido e destruindo tudo porque a seleção perdeu, como acontece em outros campos.  Mas, ainda sim, é triste. O povo só torna-se patriota quando envolve uma partida de futebol. 
Se formos pensar por um minuto, não existem muitos motivos para alguém se orgulhar de ser brasileiro.  A desigualdade social, apesar de estar diminuindo, ainda é grande; o problema com violência é elevado; falta saneamento básico em muitas cidades; morrem crianças por desnutrição e picada de mosquito. Parece um clichê, mas o Brasil é um país de contrastes. Temos homens que figuram na lista dos mais ricos do mundo, e também miseráveis.
A camiseta verde e amarela e a pintura no rosto não deveriam ser usadas somente nos dias de futebol. O uniforme brasileiro deveria ser invocado não apenas para torcer, mas também para cobrar educação, saúde, infraestrutura, condições melhores de vida.  Guerreiros, todos nós somos mas não devemos lutar só nas copas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Experiências com a marca: Eu e a Coca-cola

"Primeiro Estranha-se, depois Entranha-se"
Fernando Pessoa



Admito, adoro a marca Coca-cola. Sou apaixonada pelo sabor, pela embalagem, pelo trabalho desenvolvido no marketing do produto. Nada mais belo que aquele outdoor vermelho e branco no centro de uma cidade. Sou um daqueles exemplos de pessoas que tem um relacionamento intenso com uma marca. Claro que não chego ao vício completo. Tenho um amigo que gosta tanto da Apple, que tatuou uma maçã na panturrilha. O que torna engraçado é a presença deste produto em várias passagens da minha vida e de forma significativa.

Vamos fazer uma pequena retrospectiva. Não vou falar sobre uma festinha de aniversário, onde todos bebiam o refri. Ou de cenas que lembrem comercial de margarina. Mas de episódios relevantes. Voltamos ao início de 2009. Fui a uma festa animada com uma amiga em bar da minha cidade. E por circunstâncias que envolviam brincadeiras estúpidas e mesa de sinuca, todo o refrigerante que eu tomava virou. O culpado pela bagunça foi na minha casa no dia seguinte para me presentear com duas latinhas. Hoje, ele é meu namorado. Alguns trariam flores. Outros, chocolate. Eu recebi Coca-cola.

Um outro episódio foi resultado de uma soma boba: cansaço+sono+Coca= notebook quebrado. O dia em questão foi quando acidentalmente quase detonei meu computador. Assim que me levantei de manhã, me servi de um pouco de Coca-cola bem gelada e fui ligar o meu Vaio. Não deu outra. O copo derrubou em cheio no meu notebook. Pedi socorro ao meu namorado. Mas não havia o que fazer. Mandei para assistência. Uma semana sem poder trabalhar direito.

E se aproximando o dia dos namorados, lembro de que ao completar seis meses de namoro, ganhei uma Coca de 600ml. Volto a dizer: podia ter ganhado um anel, uma joia,  um buquê (que só viria 6 meses depois), bombons; mas foi uma Coca-cola. Com direito a embrulho. Não, não espero ganhar uma Coca-cola de 2,5 litros este ano. Ou engradado de doze.

Hoje meu consumo é moderado. Reduzi bastante quantidade de Coca-cola que bebo por questões de saúde. Não posso exagerar na cafeína. Sei que o consumo excessivo é prejudicial. Engraçado imaginar que uma marca tenha participado tanto da minha vida. Isto deve ser o sonho de todo publicitário...

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