Biblioteca da Karen

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aprender a viver #Marina #resenha

Fazia um bom tempo que não encontrava uma prosa que se assemelhasse tanto a poesia quanto a de Carlos Ruiz Zafón. Me apaixonei pela forma que descreve as ações, a luz, o odor. Na última semana, li a obra Marina. Amei. 

O enredo é simples. Nada de sagas mirabolantes. O escritor mostra que uma boa idéia e uma boa escrita tornam uma leitura maravilhosa. O livro conta alguns meses da vida de Óscar, precisamente quando estava em um internato em Barcelona (Espanha).

Em uma das andanças por um bairro repleto de casarões, ele acidentalmente rouba um relógio, após ver uma aparição. Posteriormente, ele devolve o fruto do roubo e conhece Marina. A jovem de 16 anos atrai as atenções do adolescente. 

Óscar mal tem palavras para descrever a jovem.  Se apaixona por ela, e a segue como um cachorrinho. Marina propõe que eles vão até um cemitério, desvendar o mistério de mulher que deposita mensalmente uma flor em frente a um túmulo.

Aos poucos, eles vão desvendando a história de Mijail Kolvenik. Um conto aterrorizante, que iniciou com um homem que tenta combater a morte, as imperfeições humanas, e sobretudo construir um ser perfeito.
Quem leu atentamente Marina, pode lembrar de um clássico da literatura universal: Frankstein. A medida que você lê o romance, percebe que alguns personagens evocam a história de Mary Shelley. A filha de um médico, na obra de Zafon, é Maria Shelley.  Também há um personagem chamado Victor. E no mais, ambos são histórias de como construir um ser humano perfeito.

“Ninguém entende da vida enquanto não entender a morte”

terça-feira, 21 de agosto de 2012

De volta à ativa


Há algum tempo parei de postar no blog. O motivo é o de sempre: falta de tempo, outras prioridades, etc. Mas, como é uma atividade que me dá prazer, anuncio meu retorno. E mais, nas próximas semanas, serão postados não apenas meus textos. Isto mesmo! Ganhei um colaborador (ele se ofereceu). Esta missão será  cumprida pelo meu pai: Luis Mário Novochadlo.

Meu pai lê tanto ou mais do que eu.  Contudo, não temos o mesmo gosto por livros. Eu adoro literatura. O meu pai gosta de obras de não-ficção. Ele adora história, biografias, dentre outros.  Meu pai é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em engenharia mecânica, com duas pós-graduações pela mesma instituição (uma em gestão empresarial e outra em projetos estruturais). Também tem um MBA em gestão empresarial pela Unesc.

Luis Mário nasceu em Arapoti (PR). Conhece 25 países e uma boa parte do Brasil. Fala três línguas.    

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