Biblioteca da Karen

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Por favor, não deixe a dor regressar #resenha

Quando eu era mais nova e os livros não eram tão acessíveis como hoje, a sensação literária do momento  era a coleção Vagalume. Meu autor preferido era Marcos Rey. Estas obras, voltadas ao público infanto-juvenil continham histórias simples, contadas em uma linguagem acessível. Esta foi a mesma sensação que eu tive ao ler “Por favor, não deixe a dor regressar”, de Darlan Hayek Soares: algo criado para o público infanto-juvenil. O livro faz parte do booktour Selo Brasileiro. 

O livro aborda a história de Joel, um homem pobre, de origem humilde, cujo sonho era ser escritor. O patrão, um homem explorador e cruel, o envia para uma cidade, onde trabalhará temporariamente em um orfanato. Tudo para conseguir verba do governo.

  A cidadezinha é assombrada por um terror nazista. Joel conhece a inocente órfã Brunella e fica encantado com a menina. A pequena é seqüestrada pelo grupo racista. Mas, isto é só no fim. Parte da obra trata da família, do trabalho, da saída da infância. 

Os personagens são caricatos, como em parte da ficção infanto-juvenis. O patrão é um homem que repuxa o bigode dos filmes infantis. A menina tem a inocência da infância. Joel é o trabalhador explorado. 

Os diálogos são frases de amor e devoção para os pais e irmãos e soam um pouco forçado. A obra valoriza a família. Joel não poupa elogios ao pai, a mãe, as irmãs. Ele era um homem parecido com o pai, valorizava a família acima de tudo e mentia sobre o trabalho (para não magoar ninguém). Gostava de ser apreciado e se sentir um exemplo.  Pouco após a morte da mãe, começa a busca pela irmã Bárbara. 

Uma parte do livro fica como um grande nariz de cera - termo do jornalismo, para designar o que seria uma enrolação, um texto introdutório, diferente do lead. Demora um pouco para que chegue ao propósito. Eu lembro de que alguns livros da Vagalume que tinham esse “nariz de cera”. Bom, eu já cresci, e a coleção ficou para trás.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Piratas do Caribe 4: a melhor das continuações

Quem enjoa do capitão Jack Sparrow, interpretado pelo excelente  Johnny Depp? Pelo jeito nem o próprio ator, que volta a encarnar o pirata, nesta continuação da franquia Piratas do Caribe, Navegando em águas misteriosas. No longa, Jack está atrás da Fonte da Juventude.

Assistia ao filme, na semana da estreia, posso afirmar que é melhor que o segundo e o terceiro. Mas, não supera o primeiro. Senti a falta de um personagem que tivesse o mesmo carisma do Willian Turner (Orlando Bloom) ou de Elizabete (Keira Knightley). Para ocupar essa função, tentaram o papel de um religioso que se apaixona por uma sereia.

Essa paixão não convence muito. E o religioso não tem aquela interação com o Jack que Will tinha. Senti falta do Bloom. Mas, fora isso, o filme é muito bom. Jack reencontra uma antiga paixão, Angelica (Penélope Cruz). Barbosa (Geoffrey Rush) perde o barco Pérola Negra, e se torna um corsário do rei para recuperá-lo.  O famoso pirata Barba Negra (Ian McShane) também surge nas aventuras e está atrás da famosa fonte.

Aliás, é uma corrida atrás o segredo da vida eterna. E Jack, Barba Negra, Barbosa (representando a Coroa Britânica) e armada espanhola querem a fonte da juventude. E neste aventura há zumbis, assombrações, luta de espada, vodu e uma possível continuação. Assista depois dos créditos! Tem uma cena extra.




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Lista do Youtube: Paródias

Depois de assistir a um vídeo feito por um fã, que é simplesmente muito bom, sobre Cavaleiro dos Zodíacos no Não Salvo, fui procurar por outros no "VocêTube". Já havia visto alguns com o Namorado, mas fui a caça. Me deparei com trabalhos muito perfeitos, que acredito que já ultrapassaram os limites do amadorismo e outros são feitos por produtoras para a Internet.











terça-feira, 7 de junho de 2011

Um peixe de calças jeans mostra a sensibilidade do autor


A minha primeira impressão quando peguei “Um peixe de calças Jeans e outras histórias para unir” foi  de como eu iria resenhar um livro feito para crianças. Não tenho filhos, sobrinhos... Bom, respirei fundo e encarei desafio, até porque tem uns romances infanto-juvenis que gosto bastante. A obras, de Allan Pitz,  é curtinha, mas encantadora. Ela faz parte do booktour Selo Brasileiro, que participo.

 O livro se encaixa perfeitamente no público-alvo: as crianças de 5 a 9 anos. E o tema não poderia ser melhor escolhido: o bullying. Quanto mais cedo educarmos nossas crianças, mais fácil coibirmos preconceitos e comportamentos negativos. Na obra, há cinco contos: todos enfocam que não há nada de errado em ser diferente, pelo contrário.

No conto que dá nome ao livro, “Um peixe de calças Jeans”, o protagonista nasceu com as nadadeiras deformadas, e usa o acessório para nadar melhor. Já em “Menino de Algodão”, o garoto é tratado de forma diferente pelos amigos, por ser de algodão. Quando um gênio aparece e concede um desejo, ele não deseja ser transformado em carne e osso, afinal, não há nada errado com o menino. Ao contrário, pede para que todos sejam se tornem de algodão por dez dias. E assim, as pessoas percebem como é viver daquela maneira.

Em o “Sapo que não comia mosca”, descobre-se que ajudar alguém diferente e perceber as dificuldades dos outros pode se tornar muito gratificante. No “Gigante da Goiabeira”, é abordado que não ser igual a todo mundo pode ser vantajoso. O autor tem a sensibilidade de usar um tom infantil e várias metáforas belas para conversar com as crianças. Os contos são muito bons para trabalhar em sala de aula.

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