Biblioteca da Karen

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vida universo e tudo mais: Guia do Mochileiro das Galáxias

Olá! Eu tinha preparado um post para quarta-feira. Mas, não consegui terminar a tempo. Que dó! Mas, não vou desperdiçar o trabalho e deixar para o próximo ano. Segue abaixo!
 
O dia 25 de maio é especial para os nerds. Neste data é comemorado o "Dia da Toalha", em uma homenagem ao autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams. Quem já teve a chance de ler algum volume ficou familiarizado com o humor britânico do autor. As obras são intrigantes, repletas de ironia, e unem a comédia à ficção científica.

Os livros abordam a história de Arthur Dent, um terráqueo que se torna um viajante espacial, após a destruição da Terra. Para entender o universo, ele conta com ajuda do guia, que dá o nome à série. Neste guia (semelhante a um Ipad, mas avançado), existe uma página para explicar a importância de se levar uma toalha (daí, o dia da toalha) para uma viagem intergaláctica.

Arthur e seu amigo alienígena Ford Prefect viajam pelo universo abordo da espaço-nave Coração de  Ouro. São acompanhados pela terráquea Trillian e pelo presidente do universo (um título sem poder nenhum, o que pode lembrar uma certa realeza) Zaphod Beeblebrox. A espaçonave é movida pelo Gerador de Probabilidade Infinita. Uma fonte de combustível inigualável.
 
Zaphod roubou a nave de uma demonstração. O motivo é descobrir a verdade sobre o universo, a vida e tudo mais, e embarcar em uma aventura maluca, onde nem mesmo Zaphod sabe o que está fazendo. O presidente apagou sua própria memória, para que os outros não descobrissem todos os seus propósitos. Arthur e Ford entram nesta jornada acidentalmente. Já Trillian é "apanhada" na Terra um dia antes do planeta explodir por Zaphod.

A obra visionária brinca com o comportamento humano e os paradoxos. Não é a toa que os próprios alienígenas ganham contornos humanos. Alguns são extremamente burocratas, temperamentais, românticos.

Também brinca com o fato de nos considerarmos superiores a outras espécies. Na obra de Adams somos apenas a segunda, ops, a terceira forma de vida mais inteligente na Terra. Perdemos para os golfinhos. 

O livro deu origem a várias expressões: Não entre em pânico, Qualquer resistência é inútil, a a resposta para a vida, o universo e tudo mais, que já virou post no Blog. Admito que ainda não terminei todos os volumes. Faltam dois. O livro não aquele que você devora em poucos dias, que te faz virar a noite, mas vale muito a pena, conhecer!

Personagens
Arthur Dent |  É o protagonista. O terráqueo, apaixonada por chá (como todo bom britânico), foge da Terra, quando o planeta está prestes a ser destruído, para a construção de uma rodovia.

Ford Prefect |O alienígena é muito amigo de Arthur. É salvo pelo terráqueo de um atropelamento. Quando chegou à Terra, ele acreditava que a forma dominante de vida eram os carros, ele até tentou cumprimentar um, daí o quase acidente

Zaphod Beeblebrox | É o presidente do Universo. Ele se transformar em um perigoso fugitivo, quando rouba a nave coração de Ouro. O cara slava "acidentalmente" Ford e Arthur de uma morte no espaço.
Marvin | É um robô depressivo. Ele foi criado para reproduzir os sentimentos humanos.

Trillian | É uma outra sobrevivente do planeta Terra. Também está abordo do planeta.
 
Pensador Profundo | Foi o computador criado para a descobrir a verdade sobre a vida, o universo e tudo mais.

Coleção

- O Guia do Mochileiro das Galáxias
- O Restaurante no Fim do Universo
- A Vida, o Universo e Tudo Mais
- Até logo, e Obrigado pelos Peixes
- Praticamente Inofensiva

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Versões de Friday

Acredito que todos já devam ter ouvido falar de Rebecca Black. Bom, caso a resposta seja não, vou fazer um pequeno upgrade: Rebecca é uma norte-americana de 13 anos, que gravou um clipe com uma produtora e disponibilizou-o no Youtube. Fez um enorme sucesso, mas pela duvidosa letra, melodia estranha, voz anasalada. Chegou a ser 'eleita' a pior música de todos os tempos.

A letra de Friday fala de sexta-feira, festas, das tarefas rotineiras, das dúvidas existenciais (sentar no banco de trás ou da frente do carro?), enfim... Acredito que não deveriam ter crucificado tanto a menina, afinal ela só tem 13 anos. E fico feliz que ela escreva uma música como esta. Não iria ficar muito contente de uma adolescente escrever sobre sexo, drogras, guerras, violência, incitação a brigas, etc. Isto demonstraria o que ela já passou na vida. Já ouvi muita música pior que Friday, muito pior.

Bom, eu separei algumas versões de Friday que ficaram muito legais.Transformaram uma música ruim em outra coisa.Isso que eu acho um máximo do Youtube, todo mundo tem a chance de criar.





Versâo do Glee


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Apátrida: uma polonesa que sobrevive a guerra #Resenha

Antes de começar a ler Apátrida, separe uns lencinhos de papel (ou de pano que é mais ecológico). O livro da brasileira Ana Paula Bergamasco é tão triste, quanto envolvente. Eu mentiria se não dissesse que é um dos melhores que já li. 

 A história é centrada na polonesa Irena, que também é a narradora. A moça tem uma vida simples; é agricultora e divide o pouco que tem com seus irmãos. Mas, tudo se transforma com a 2ª Guerra Mundial. Irena descobre que a realidade não é simples. Nem tudo é preto ou branco, existe um contorno cinza, que transforma alguns bonzinhos em vilões, e vice-versa. O importante é manter a mente livre de pré-julgamentos. A mulher encontra a redenção e a dor em várias passagens.

 A viagem literária inicia na infância, quando ela conhece o homem que seria o amor de sua vida: o judeu Jacob.  Aí inicia o drama, o rapaz é prometido em casamento a uma outra mulher, que segue os mesmos princípios religiosos que ele.

 Mas Irena é forte, persegue a felicidade. Na adolescência, encontra um outro homem que a fará muito feliz. Entretanto, alegria não fica por muito tempo. O poder soviético chega, seguido pelo nazista. Logo, vem a guerra, a perseguição aos judeus, aos homossexuais, aos ciganos. E também o confisco de bens e divisão da Polonia.

 O esforço para ser feliz se transformar em se manter viva e permitir que seus filhos sobrevivam ao martírio. Ela sente a fome, a dor da perda, castigos físicos. A prosa é envolvente e bem escrita.
 Fiquei entusiasmada por Ana ter escolhido os poloneses como protagonistas de sua obra. Livros geralmente enfocam os italianos. É interessante ler sobre a migração polonesa para o Brasil. 

 O livro Apátrida faz parte do Booktour que participo, Selo Brasileiro.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Na minha Caixa Postal #2

Nas últimas duas semanas, minha caixa de correio esteve bem cheia. O motivo é que chegaram os livros que comprei no Submarino, além da primeira obra do booktour Selo Brasileiro, Apátrida.




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