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terça-feira, 5 de abril de 2011

Filme da vez: Sucker Punch - Mundo Surreal #Resenha

 O filme Sucker Punch (intitulado, em português como, O Mundo Surreal) inicia com uma tremenda sequência de ação. Baby Doll (Emily Browning) e a irmã ficam sozinhas no mundo após a morte da mãe. O padrasto, um dos vilões, se revolta após descobrir que as duas são as únicas herdeiras e tenta estuprar a caçula. Baby faz de tudo para salvá-la, e acaba matando-a em um disparo acidental. Ela vai para um sanatório. O padrasto paga para que os médicos realizem uma lobotomia. Bem, este é apenas os primeiros 10 minutos (ou menos) de filme. 

O plano do padrasto é transformá-la em um vegetal. Baby tem três dias até que um famoso especialista chegue para fazer o procedimento. A garota, que em nenhum momento desiste de lutar, arma um plano de fuga. Mas, como sobreviver àquela realidade? Onde todos são insanos e o mundo não é mais tão cor de rosa?
A resposta de Baby é criar uma nova realidade. E, vários mundos dentro de mundos. Em alguns minutos ela não está mais em um hospício, mas em um bordel. Como precisa subornar os enfermeiros com favores sexuais, é muito menos violento se imaginar como uma prostituta de luxo. Nesta casa de burlesco, ela não faz programa, porém dança muito bem e encanta a todas. 

Logo, as cenas de passos e gingas são substituídas por metralhadoras e espadas ao longo do filme. Ela também cria personagens para ajudá-la nas missões. O argumento do longa é interessante. É preciso criar uma realidade alternativa para não ser consumida pela loucura e depressão. 

Contudo, eu sinto que falta algo: um confronto entre as realidades. A história é interessante. Mas também cai no clichê de algumas narrativas criadas por homens sobre mulheres: que para sobreviver em momentos extremos tem de se prostituir. (Gosto mais quando pegam em armas, hehehe). Já vi isso em muitas HQs.

Os cenários são bonitos, as lutas lembram vídeo-game, as meninas se vestem como em um anime. Vale apena assistir, mas não com muita expectativa. Creio que seria um longa bom para ser produzido em 3D.

Curiosidades:
Baby é interpretada por Emily Browning, que também viveu uma órfã em Desventuras em Séries.  O diretor Zack Snyder é o mesmo de 300 e Watchmen. 

1 comentários:

Estava mesmo curiosa sobre este filme, fiquei mais. Mas garanto que vou assistir sem grandes expectativas. :)
Beijos

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